Editorial V. 18, N. 4, 2021

ID: 65226

Autoria: Gabriel Sperandio Milan, Celso Augusto de Matos, Charline Barbosa Pires.

Fonte: BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, v. 18, n. 4, p. 1-1, Outubro-Dezembro, 2021. 1 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

Coopetição do começo ao fim: um a análise do processo de cooperação entre concorrentes

ID: 65227

Autoria: Joice Denise Schäfer, Rogério João Lunkes.

Fonte: BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, v. 18, n. 4, p. 526-555, Outubro-Dezembro, 2021. 30 página(s).

Palavras-chave: Competição , Cooperação , Coopetição Interorganizacional , Processo Coopetitivo

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

A presente pesquisa tem como objetivo analisar, do começo ao fim, o processo da coopetição interorganizacional, buscando compreender os padrões temporais das relações coopetitivas explorando seus antecedentes, processos e resultados, que nesta pesquisa são entendidos como: o momento anterior a coopetição interorganizacional (pré-coopetitivo), o momento em que a coopetição interorganizacional está em andamento (coopetitivo) e o momento após o término da relação coopetitiva entre os concorrentes (pós-coopetitivo). Para isso, foi desenvolvido um estudo de caso, analisado por meio de abordagem qualitativa. O caso foi definido a partir da identificação de elementos competitivos e cooperativos na relação entre duas organizações brasileiras sem fins lucrativos, sendo uma delas governamental e outra setorial. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2018 a fevereiro de 2020 e analisados por meio da análise da narrativa e pattern matching, com o uso do software MAXQDA 2020. O estudo do começo ao término da relação coopetitiva permitiu contribuir com a literatura, ao identificar diferentes elementos de cooperação e competição no momento anterior e posterior a relação coopetitiva. Diferente do momento pré-coopetitivo, que apresentou alguns elementos de cooperação, no momento pós-coopetição foi identificada uma estratégia de competição pura entre as organizações.

Capacidade absortiva de negócios tecnológicos de impacto social face aos relacionamentos institucionais em um ecossistema de inovação

ID: 65228

Autoria: Tayze Cristine Araújo Aguiar, Vinícius Farias Moreira.

Fonte: BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, v. 18, n. 4, p. 557-582, Outubro-Dezembro, 2021. 26 página(s).

Palavras-chave: CapacidadeAbsortiva , Negócios de Impacto Social , VisãoRelacional

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar a capacidade absortiva de Negócios Tecnológicos de Impacto Social (NIS) face aos relacionamentos institucionais proporcionados pelo ecossistema de inovação de Campina Grande (PB). A base teórica passa por uma discussão acerca da capacidade absortiva e da importância da visão relacional para os negócios em ecossistema de inovação. Trata-se de um estudo multicaso qualitativo descritivo, analisando três casos de NIS vinculados à Incubadora Tecnológica de Negócios Criativos e Inovadores de Campina Grande. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas junto aos gestores dos NIS, observação participante e pesquisa documental. Foi utilizada a análise de conteúdo com auxílio do software Atlas.ti. Os resultados apontaram que de modo geral o relacionamento com os atores institucionais tem gerado ganhos para os NIS, que demonstraram capacidade de absorver o que lhes é oferecido por meio dessas relações, cada um a seu tempo e de acordo com suas capacidades individuais, sendo influenciadas por suas experiências. Espera-se que a leitura deste estudo possa auxiliar na compreensão de melhores interações institucionais entre os negócios de impacto social e o seu ecossistema de inovação. O trabalho é de interesse de gestores de NIS, atores integrantes do seu ecossistema de inovação, acadêmicos e outros atores interessados no tema.

Laços sociais e a confiança mútua impulsionando redes de coopetição para o desenvolvimento regional

ID: 65229

Autoria: Keilla Dayane da Silva-Oliveira, Rodrigo Oliveira-Ribeiro, Adriana Fumi Chim-Miki, Vinícius Farias Moreira.

Fonte: BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, v. 18, n. 4, p. 583-610, Outubro-Dezembro, 2021. 28 página(s).

Palavras-chave: Orientação Empreendedora , Terceira Missão Acadêmica , Universidade Empreendedora

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Este artigo objetiva extrair os elementos e dimensões da coopetição em contexto de existência de laços sociais como base da rede coopetitiva. As entrevistas com gestores de nove cidades integrantes da oferta de um circuito turístico foram submetidas a técnicas de análise quantitativa para dados qualitativos através do software IraMuTeQ e sua interface com o R. O resultado gerado a partir da Análise Hierárquica Descendente indicou uma dimensão de formação da rede de coopetição, com elementos de Pertencimento, Laços Sociais e Associacionismo, e outra dimensão de consolidação da rede de coopetição com elementos de reputação, legitimidade e intencionalidade. Por sua vez, a Análise de Similitude indicou a cooperação como elemento central com quatro ramos decorrentes: Coesão social, Empoderamento, Coprodução e Ajuste estratégico coopetitivo. Este achado contribui com a literatura ao introduzir o empoderamento como um fator de consolidação das redes de coopetição em contexto de desenvolvimento turístico regional.

Análise da curva de juros reais no Brasil

ID: 65230

Autoria: Rafael Cardoso do Nascimento, Carlos Heitor Campani, Raphael Moses Roquete.

Fonte: BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, v. 18, n. 4, p. 611-634, Outubro-Dezembro, 2021. 24 página(s).

Palavras-chave: ETTJ , Extrapolação , Juros Reais , Taxas a Termo , Taxas à Vista

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este trabalho analisa o histórico da estrutura a termo de juros reais, obtida através do modelo de Svensson e disponibilizada pela Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Tal curva é de grande valia no mercado e possui diversas aplicações, tais como a realização de teste de adequação de passivos para a indústria seguradora, estimativa da inflação esperada (IPCA) ou mesmo a marcação de títulos a mercado. A partir de uma análise histórica, considerando dados diários de fechamento de 21/09/2009 a 28/06/2019, identificamos algumas discrepâncias que precisam ser reconhecidas e discutidas. Há uma sensibilidade exagerada do modelo a períodos de instabilidade política e erros não desprezíveis na estimativa de taxas de curto prazo, bem como uma volatilidade exagerada nas taxas de longo prazo. Tais observações sugerem cautela aos entes do mercado que utilizam a curva. Existem variações abruptas nos parâmetros, bem como taxas de curtíssimo prazo negativas muitas vezes, algo totalmente fora da realidade brasileira. Foram observadas também taxas com volatilidade acima do previsto em teoria, trazendo incertezas para os participantes do mercado.

Determinantes do processo de evasão de estudantes dos cursos stricto sensu em contabilidade no Brasil

ID: 65231

Autoria: Victor Hugo Pereira, Jacqueline Veneroso Alves da Cunha, Bruna Camargos Avelino, Edgard Bruno Cornacchione Júnior.

Fonte: BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, v. 18, n. 4, p. 635-662, Outubro-Dezembro, 2021. 28 página(s).

Palavras-chave: Educação , Estudantes , Evasão , Stricto Sensu

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este estudo teve como objetivo geral identificar quais são os fatores determinantes do processo de evasão de estudantes dos cursos de pós-graduação stricto sensu em Contabilidade no Brasil. A plataforma teórica discutiu teorias que buscam fundamentar o fenômeno da evasão universitária utilizando-se de modelos. Dentre elas, destacam-se as desenvolvidas por Tinto (1975, 1993, 1997), Spady (1970, 1971) e Bean (1980). A amostra analisada foi de 619 pós-graduandos dos cursos de pósgraduação stricto sensu em Contabilidade. A análise envolveu duas etapas. Na primeira, foi utilizada estatística descritiva para caracterizar a amostra e descrever um perfil dos pós-graduandos. Na sequência, foi estimado um modelo de regressão logística, para verificar os fatores determinantes da probabilidade de evasão de estudantes dos cursos stricto sensu em Contabilidade. Como principais resultados constatou-se que estudantes com maiores probabilidades de evadir dos cursos stricto sensu de Contabilidade no Brasil são aqueles não bolsistas, com interstício de 12 meses desde o curso anterior e relativamente jovens.

Determinantes do gerenciamento de riscos corporativos em empresas familiares

ID: 65232

Autoria: Elisane Teresinha Brandt, Márcia Zanievicz da Silva, Daniel Magalhães Mucci.

Fonte: BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, v. 18, n. 4, p. 663-691, Outubro-Dezembro, 2021. 29 página(s).

Palavras-chave: Empresa Familiar , Gerenciamento de Riscos Corporativos , Modelo F-PEC , Teoria Contingencial

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este estudo objetivou avaliar a relação entre fatores contingenciais, inclusive aqueles específicos da empresa familiar (poder, experiência e cultura) e o Gerenciamento de Riscos Corporativos (GRC), em empresas familiares brasileiras. Desenvolveu-se uma pesquisa quantitativa, realizada por meio de survey. A população foi formada por empresas familiares brasileiras e a amostra consiste em 142 empresas. As relações investigadas foram testadas por meio de teste de diferença de médias, análise de correlação e Equações Estruturais. Conclui-se que no contexto analisado, as práticas de GRC são fragmentadas e estão em diferentes estágios de utilização, sendo a incerteza ambiental e o porte das organizações variáveis contextuais que propulsionam as práticas de gestão de riscos. Sobre a relação entre características das empresas familiares e o GRC, o estudo evidencia que a Cultura exerce alguma influência no processo de avaliação dos riscos. A pesquisa corrobora com evidências sobre os efeitos de contingências, inclusive aquelas decorrentes da gestão familiar, nas práticas gerenciais, e oferece se distingue por evidenciá-las no contexto da gestão de riscos.