ID: 42658
Autoria:
Elaine Aparecida Regiani de Campos, Marcos Roberto Kühl, Sandra Mara de Andrade, Silvio Roberto Stefano.
Fonte:
Gestão & Conexões, v. 5, n. 1, p. 121-140, Janeiro-Junho, 2016. 20 página(s).
Palavras-chave:
Burnout , Ensino Superior , Estresse em alunos , Qualidade de vida
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
Este estudo avalia os níveis de estresse em alunos no último ano de graduação nos cursos de Administração e de Ciências Contábeis de uma universidade pública no estado do Paraná. A amostra compreendeu 107 alunos dos 2 cursos, sendo 56 homens e 51 mulheres. Foi utilizado o Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos (ISSL), de Lipp (2000 b). O teste qui-quadrado (p > 0,05) indicou que a amostra é representativa por gênero. Foram extraídos as médias e o desvio padrão e também foram utilizados o teste t e a análise de variância (ANOVA) para verificação de diferenças entre os grupos. Os resultados apontam que 40,4% das mulheres estão na fase sem estresse, 34,6% estão na fase resistência e 25,0% estão na fase de exaustão. Já entre os homens esses percentuais foram diferentes, 29,1% estão na fase sem estresse, 54,5% estão na fase de resistência e 16,4% estão na fase de exaustão. Em geral, 70,9% dos homens encontram-se nas fases de resistência e exaustão, ao passo que 59,6% das mulheres se encontram nas fases de resistência e exaustão. O estudo concluiu que os homens apresentaram maiores níveis de estresse e sugere a aplicação de técnicas de mindfulness junto com as práticas pedagógicas que a universidade adota.