ID: 66343
Autoria:
Caroline Rodrigues Silva, Louise Rodrigues Silva, Filipe Augusto Rodrigues Silva.
Fonte:
Gestão & Conexões, v. 11, n. 1, p. 125-142, Janeiro-Abril, 2021. 18 página(s).
Palavras-chave:
colonialidade , gênero , interseccionalidade , neoliberalismo , raça
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Esse ensaio teórico buscou refletir sobre o neoliberalismo contemporâneo. A partir da história do Brasil, intersecionada por opressões, as quais foram, sistematicamente, engendradas e convergiram em estruturas racistas, capitalistas e heterocispatriarcais. Iniciamos com a reflexão de que, mesmo o capitalismo, seguindo uma lógica, é diferenciado pelo processo histórico nos modos de produção e na acumulação primitiva situados no espaço e no tempo. O fio condutor historiográfico permitiu uma viagem resgate ao passado, não tão distante, até o contemporâneo. Foi negritado o modelo neoliberal e a eminente política da morte para a sociedade não considerada produtiva nos moldes neoliberalista brasileiro. Por fim, perguntas reflexivas foram expostas a fim de provocar novos pensares dos e nos estudos organizacionais, além de propostas de novas abordagens para estudos futuros. O estudo contribui para o campo dos estudos organizacionais ao reconstruir um processo histórico silenciado e ao problematizar perspectivas hegemônicas em administração, as quais são importadas de outros contextos sócio históricos de maneira acrítica e a histórica, o que contribui para a manutenção da colonização do poder/saber.