ID: 3556
Autoria:
Izabel Regina de Souza, Dinorá Eliete Floriani, Gisele Silveira Coelho Lopes.
Fonte:
InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, v. 6, n. 1, p. 99-124, Janeiro-Junho, 2011. 26 página(s).
Palavras-chave:
Exportação , Incentivos financeiros , Internacionalização , PMEs
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Nesta última década, a realidade econômica brasileira tem influenciado várias empresas a buscarem novos mercados devido à ampliação dos parâmetros de concorrência. Os programas de incentivos à exportação criados pelo governo são um exemplo disso, fortalecendo a relação dos recursos e da capacidade de desenvolvimento de estratégias de vendas e entrada em mercados estrangeiros. Assim, o uso de recursos financeiros de programas de incentivos à exportação, podem consistir em uma vantagem competitiva, visto os diferenciais relacionados aos custos dos produtos/serviços, influenciando positivamente a atividade exportadora. Preocupado em fomentar as exportações, o governo brasileiro criou linhas de incentivos financeiros que possam atender às necessidades das empresas brasileiras, como o Adiantamento de Contrato de Cambio (ACC), o Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), o Programa de Exportação (Proex), entre outros. Deste modo, o objetivo deste trabalho é conhecer as reações do empresariado catarinense quanto ao uso dos incentivos financeiros para a exportação. O método de pesquisa adotado foi a pesquisa exploratória e, quanto aos meios de investigação, foi a pesquisa de campo qualitativa, por meio de entrevistas, com base em um roteiro semiestruturado. Os resultados apontam que os motivos que levam essas empresas a ingressar no mercado internacional são: (i) abertura de novos mercados, (ii) novas oportunidades de negócios e (iii) ampliação do volume de exportação. Os incentivos financeiros mais utilizados pelas empresas são o Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) e o Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE).