ID: 40790
Autoria:
Marcelo da Silva Schuster, Valéria da Veiga Dias, Luciana Flores Battistella.
Fonte:
RAUnP - Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Potiguar, v. 8, n. 1, p. 9-18, Junho-Novembro, 2015. 10 página(s).
Palavras-chave:
Burnout , Comportamento Organizacional , Exaustão , OLBI
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O Burnout é uma reação a condições de trabalho exaustivas e pode acarretar em consequências físicas e emocionais que impactam na saúde e nos resultados individuais e organizacionais. Considerando a relevância desta questão, este estudo buscou verificar a validade da escala de Inventário de Burnout de Oldenburg para a população em geral, sem restrição de profissões. A escolha desta escala se deu pela escassez de estudos brasileiros com a utilização da mesma e o respaldo encontrado em estudos internacionais. A metodologia escolhida foi descritiva de natureza quantitativa, com uso do Inventário de Burnout de Oldenburg (OLBI), para população em geral considerando as dimensões Exaustão e Distanciamento do Trabalho. Os dados foram coletados de forma online e foram obtidas 273 respostas. Foram realizadas análises de frequência e cruzamentos, análise fatorial exploratória, confiabilidade dos construtos teóricos e por fim os testes de hipóteses. Como resultados identificou-se que a escala apresentou uma confiabilidade de 0,897, demonstrando um alto grau de confiabilidade para o uso da mesma na mensuração de Burnout em uma população que exercem atividade profissional diversificada. Em relação às hipóteses, não há diferenças estatisticamente comprovadas entre Burnout para o gênero (homem e mulher) bem como para pessoas que trabalham e estudam e pessoas que somente trabalham. Foi verificado que há diferenças entre aqueles que exercem cargos de supervisão e os que não exercem.