ID: 11221
Autoria:
Daniela Meirelles Andrade, Juvêncio Braga de Lima, Luiz Marcelo Antonialli, Geraldo Alemandro Leite Filho.
Fonte:
RAUSP Management Journal, v. 48, n. 3, p. 426-439, Julho-Setembro, 2013. 14 página(s).
Palavras-chave:
análise fatorial , capital social familiar , diálogo colaborativo , infraestrutura moral , organizações familiares
Tipo de documento: Artigo (Português)
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No estudo aqui relatado identificaram-se os fatores que levam à formação do capital social familiar em empresas familiares. Para
atingir o objetivo proposto, utilizou-se, como aporte teórico, a
teoria do capital social e do capital social familiar. Para tanto, foi
realizada uma pesquisa exploratória, do tipo survey, em 120
empreendimentos familiares. Aplicou-se questionário, sob a forma de
entrevista, a todos os empresários. Os dados foram analisados por meio
de análise fatorial. Os resultados foram apresentados em dois blocos:
primeiro, a caracterização da amostra em relação ao perfil do
respondente e ao perfil do empreendimento, bem como a apresentação da
frequência de cada uma das assertivas; na segunda parte, foi feita a
análise fatorial, após a qual foram identificados sete fatores
relacionados com a formação do capital social familiar. São eles:
diálogo colaborativo, rede familiar, infraestrutura moral, confiança,
normas éticas, ideias próprias e canais de informação externos. O
capital social familiar é solidificado por meio do diálogo colaborativo,
a partir do qual é possível enraizar, na família e na empresa, as
normas éticas, originando o que se
chama de infraestrutura moral, quando a família e a empresa estão em sintonia interna e externa. Em um sentido contraditório, a
ausência do diálogo colaborativo gera autoritarismo por parte dos
dirigentes e membros da família, prevalecendo ideias próprias, as quais
foram identificadas como fator contraditório à formação do capital
social familiar.