ID: 16741
Autoria:
Wagner de Siqueira Pinto.
Fonte:
RAUSP Management Journal, v. 38, n. 4, p. 330-342, Outubro-Dezembro, 2003. 13 página(s).
Palavras-chave:
ação racional , fundações corporativas , organizações substantivas , terceiro setor
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Apresentam-se, nesse artigo, os resultados de uma pesquisa realizada em
uma das maiores fundações corporativas brasileiras, que permitiu
verificar a predominância da racionalidade instru-mental/estratégica em
sua prática administrativa. Adicionalmente, defende-se que as fundações
corporativas, por estarem envolvidas em ações voltadas para o bem comum e
por não estarem premidas pela obrigação de buscar, acima de tudo, a
maximização de resul-tados econômicos, deveriam, por coerência com suas
finalidades, ter sua práxis administrativa pautada na racionalidade
substantiva/comunicativa. Por aumentar, a cada dia, a ênfase que a
sociedade vem dando ao Terceiro Setor, pela expectativa de seu
crescimento, tanto em nível quantitativo quanto do grau de influência
sobre a vida das pessoas, e por colocar-se na posição de oferecer
soluções para os problemas que o Estado e o mercado, de forma isolada ou
conjunta, não conseguem resolver, as organizações componentes do
Terceiro Setor necessitam de um referencial teórico para sua gestão que
seja coerente com sua finalidade emancipatória.