ID: 16923
Autoria:
Gláucia Maria Vasconcellos Vale, Robson Amâncio, Juvêncio Braga de Lima.
Fonte:
RAUSP Management Journal, v. 41, n. 2, p. 136-146, Abril-Junho, 2006. 11 página(s).
Palavras-chave:
capital relacional , capital social , competitividade , desenvolvimento local , empreendedor coletivo , redes organizacionais , teoria dos jogos
Tipo de documento: Artigo (Português)
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As redes organizacionais encontram-se em franca proliferação ho-je no mundo, em função dos condicionantes advindos com a
globalização e as novas tecnologias de informação e comunicação.
Essa modalidade associativa parece repercutir, diretamente, na
capacidade competitiva das empresas e, também, no incremento da
competitividade sistêmica do próprio território onde se insere.
Torna-se, portanto, fundamental entender sua lógica de constituição,
verificando, em particular, como ocorre a transição que leva as
organizações a romperem com a barreira do isolamento para chegarem a um
modelo cooperativo, típico dessas novas estruturas. Para isso é
necessário identificar e mapear um novo agente social emergente, aqui
designado Empreendedor Coletivo, cujo papel é, exatamente, gerar e
explorar as sinergias decorrentes de vários tipos de ação coletiva. O
propósito neste artigo é analisar a dinâmica e o impacto das redes
empresariais na estratégia das empresas e o papel desses novos
empreendedores como indutores de capital social — ingrediente vital para
o nascimento da confiança e da cooperação que caracterizam os atuais
processos de crescimento e desenvolvimento socioeconômico.