Gestão da Cadeia de Suprimentos e o modelo de consórcio modular

ID: 18172

Autoria: Sílvio Roberto Ignácio Pires.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 33, n. 3, p. 5-15, Julho-Setembro, 1998. 11 página(s).

Palavras-chave: consórcio modular , gestão da cadeia de suprimentos , indústria automobilística

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A Gestão da Cadeia de Suprimentos tem se transformado rapidamente em uma fonte de vantagens competitivas z para as empresas industriais. Cada vez mais as empresas têm procurado explorar seus elos com fornecedores ri e clientes, objetivando a obtenção de muitos dos benefícios da integração vertical, porém sem suas inerentes perdas em custo e flexibilidade. Nos últimos anos as montadoras automobilísticas têm procurado transferir parte de suas tradicionais atribuições para alguns fornecedores, na tentativa de obter vantagens competitivas mediante a diminuição dos custos de produção e o aumento na velocidade de desenvolvimento de novos produtos. Nessa direção, o modelo de consórcio modular tem representado um caso radical de transferência de atribuições. Em novembro de 1996 a Volkswagen do Brasil e sete fornecedores inauguraram uma nova fábrica em Resende (Rio de Janeiro) para produzir caminhões e chassis de ônibus por meio de um pioneiro consórcio modular. A fábrica tem despertado grande interesse e se tornado um laboratório para toda a indústria automobilística. Neste artigo são apresentados alguns conceitos básicos e dois modelos conceituais recentemente desenvolvidos para tratar do consórcio modular, sob a perspectiva da gestão da cadeia de suprimentos. É ainda apresentada uma breve descrição da planta de Resende e alguns dos desafios e oportunidades de novos negócios introduzidos por ela aos parceiros do consórcio são discutidos.

Mudanças e persistências no padrão de relações entre montadoras e autopeças no Brasil

ID: 18171

Autoria: Mario Sergio Salerno, Mauro Zilbovicius, Glauco Arbix, Ana Valéria Carneiro Dias.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 33, n. 3, p. 16-28, Julho-Setembro, 1998. 13 página(s).

Palavras-chave: condomínio industrial , consórcio modular , global e follow sourcing , globalização , indústria automotiva

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo neste artigo foi analisar a emergência de novas formas de relacionamento entre as indústrias montadoras de autoveículos e as autopeças, tendo como base uma pesquisa de campo realizada em novas fábricas de montadoras no Brasil (já inauguradas ou ainda em construção) e em oito de seus principais fornecedores. Pretendeu-se discutir e caracterizar, numa base empírica, alguns dos conceitos disseminados em algumas análises sobre o setor e no discurso dos gerentes e que, ao final, são assimilados como verdadeiros sem maior reflexão crítica. São conceitos como relações de proximidade, parcerias, global e follow sourcing.

A empresa vista como um elo da cadeia de produção e distribuição

ID: 18170

Autoria: Reginaldo Santana Figueiredo, Antonio Carlos Zambom.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 33, n. 3, p. 29-39, Julho-Setembro, 1998. 11 página(s).

Palavras-chave: cadeia de suprimentos , controle de sistemas dinâmicos , coordenação da cadeia de distribuição , simulação dinâmica

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Em quaisquer formas de organização humana, nas quais as atividades são desempenhadas por partes interdependentes com o objetivo de produzir um resultado geral para o sistema, pode-se identificar estruturas de feedback e times delays que geram oscilações e amplificações indesejáveis para o planejamento e o controle do sistema. Quando as atividades são controladas por um poder central e os tempos de espera são curtos, a amplitude do problema pode ser irrelevante. No entanto, quando os resultados das decisões ocorrem em tempo relativamente longo e o sistema não possui coordenação central, as conseqüências podem ser desastrosas ou levar o sistema a funcionar com deficiência crônica. O objetivo neste artigo é chamar atenção para a necessidade de se pensar a empresa como parte de um sistema mais amplo. Para tanto, por meio da simulação laboratorial de uma cadeia de suprimentos, mostra-se como a mesma pode sofrer oscilações de demanda enquanto a demanda final permanece constante, fenômeno impossível de ser entendido adequadamente observando-se a empresa como uma entidade isolada.

Das prioridades estratégicas ao gerenciamento de trade-offs: três décadas de estratégia de produção

ID: 18169

Autoria: Giovani José Caetano da Silveira.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 33, n. 3, p. 40-46, Julho-Setembro, 1998. 7 página(s).

Palavras-chave: competitividade industrial , estratégia de produção , trade-offs em manufatura

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Neste artigo discute-se a evolução do debate sobre trade-offs em manufatura na literatura de estratégia de produção. Faz-se uma revisão dos principais estudos sobre trade-offs em estratégia de produção desde surgimento da disciplina, em 1969, até o presente momento. Os estudos são divididos em três escolas, de acordo com seus pressupostos, conceitos e enfoques sobre trade-offs. Na conclusão são resumidas as principais diferenças entre essas escolas, buscando apontar algumas implicações práticas, além de sugerir possíveis desdobramentos para debate.

Recursos humanos em um contexto de reestruturação: uma revisão

ID: 18168

Autoria: Maurício Fernandes Pereira.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 33, n. 3, p. 47-55, Julho-Setembro, 1998. 9 página(s).

Palavras-chave: arena cognitiva , condições objetivas , conteúdo , contexto , processo , rede colaborativa

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo central neste artigo é ampliar a discussão sobre novos modelos para o estudo de mudanças organizacionais, iniciada no Brasil a partir do trabalho de Gutierrez publicado na RAUSP (l996). Modelos esses mais contextuais, históricos e processuais das realidades interna e externa à organização. A contribuição maior é a tentativa de fazer uma interface entre o modelo de Pettigrew (contexto, conteúdo e processo) e o de Child & Smith (condições objetivas, arena cognitiva e rede colaborativa). São averiguados pontos fundamentais da metodologia de Pettigrew não-elaborados por Gutierrez, assim como momentos em que Child & Smith seriam mais adequados do que Pettigrew. Nesse sentido, o texto de Gutierrez, somado a este, inicia um novo tempo de estudos sobre mudança organizacional, com visão mais contextualista em que passado, presente e futuro caminham juntos para a melhor compreensão das variáveis externa e interna do ambiente organizacional.

Valores organizacionais: sua relação com satisfação no trabalho, cidadania organizacional e comprometimento afetivo

ID: 18167

Autoria: Álvaro Tamayo.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 33, n. 3, p. 56-63, Julho-Setembro, 1998. 8 página(s).

Palavras-chave: cidadania organizacional , comprometimento , satisfação no trabalho , valores

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo nesta pesquisa foi estudar a relação entre a percepção dos valores de uma organização e comportamentos de comprometimento organizacional efetivo, cidadania organizacional e satisfação no trabalho. A amostra foi composta por 490 sujeitos de dez empresas diferentes. Quatro escalas foram utilizadas: Escala Fatorial de Valores Organizacionais de Tamayo & Gondim (l996), Escala de Satisfação no Trabalho, Escala Comportamento de Cidadania Organizacional e Escala de Comprometimento Organizacional Afetivo Siqueira (l995). Cada um dos fatores da escala de valores organizacionais foi correlacionado com os escores obtidos nas outras escalas. A correlação do comprometimento organizacional efetivo, da satisfação no trabalho e de dois fatores do comprometimento de cidadania organizacional foi significativa com todos os fatores escala de valores organizacionais. A congruência observada entre os três comportamentos organizacionais estudados e os valores pode ser explicada pela própria função dos valores que é orientar a vida da organização e, em conseqüência, o comportamento organizacional dos seus membros. A percepção das prioridades axiológicas da organização dá origem a uma imagem mental da empresa que oferece ao empregado possibilidade de predição e controle do seu próprio comportamento e do comportamento dos outros.

Globalização: integração para fora e desintegração para dentro

ID: 18175

Autoria: Albertina Bezerra de Araújo.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 33, n. 3, p. 64-72, Julho-Setembro, 1998. 9 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Neste texto, o objetivo da autora é refletir sobre o fenômeno da globalização, os avanços tecnológicos e as suas principais implicações e difíceis conseqüências para o mundo contemporâneo.

Modelagem do processo de tomada de decisão para alocação de recursos

ID: 18174

Autoria: Ricardo Bastos, Flávio M. de Oliveira, José Palazzo M. de Oliveira.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 33, n. 3, p. 73-82, Julho-Setembro, 1998. 10 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo principal dos autores, é examinar aspectos conceituais e estruturais envolvidos no processo de tomada de decisão para alocação de recursos, assim como propor uma abordagem para sua modelagem conceitual baseada em representação do conhecimento por meio de frames.

Focus Group – pesquisa qualitativa: resgatando a teoria, instrumentalizando o seu planejamento

ID: 18173

Autoria: Mírian Oliveira, Henrique M. R. de Freitas.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 33, n. 3, p. 83-91, Julho-Setembro, 1998. 9 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Neste texto, os autores têm como objetivo descrever os potenciais usos do focus group, as suas vantagens e desvantagens em relação a outros métodos de pesquisa, assim como discutir os aspectos relevantes para o planejamento, a condução e a análise de uma pesquisa com a sua utilização.