ID: 18624
Autoria:
Adalberto Américo Fischmann, Caio de Barros Brisolla Junior, Lindolfo Galvão de Albuquerque.
Fonte:
RAUSP Management Journal, v. 27, n. 1, p. 22-29, Janeiro-Março, 1992. 8 página(s).
Palavras-chave:
avaliação de desempenho , contrato-programa , divisão de responsabilidades , negociação de metas
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O Estado brasileiro está vivendo momento de profunda revisão de seu papel em nossa economia e sociedade e, particularmente, nas peças de extrema importância para o alcance de seus objetivos: as empresas estatais. Aquelas que não serão privatizadas, em função de sua importância no cumprimento das missões do Estado, deverão aprimorar urgentemente seus mecanismos de relação com o Estado e a sociedade. O momento atual, portanto, e de busca por modernização administrativa e eficiência operacional do Estado e de suas empresas. Neste sentido, a adoção de um instrumento na linha de contrato-programa pode contribuir, significativamente, para o aprimoramento da gestão estratégica das estatais e o melhor desempenho de seus papeis. Neste artigo procuramos destacar algumas experiências estrangeiras de utilização de contrato-programa para regular as relações entre Estado e estatais e, ainda, algumas iniciativas em andamento, ao nível nacional . As análises dessas experiências e do contexto ambiental brasileiro indicam vantagens potenciais para a gestão estratégica e a avaliação dos resultados das estatais, advindas da adoção de contratos-programa, bem como apontam para a necessidade das estatais prepararem-se melhor para as novas regras do jogo.