ID: 18745
Autoria:
Jairo Eduardo Borges Andrade, Carlos Eduardo Cameschi, Odiva S. Xavier.
Fonte:
RAUSP Management Journal, v. 25, n. 4, p. 29-43, Outubro-Dezembro, 1990. 15 página(s).
Palavras-chave:
administração central , centros de pesquisa , comprometimento organizacional , organizações públicas de pesquisa , pessoal de suporte à pesquisa
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O estudo do comprometimento organizacional é importante por ser ele possível preditor de desempenho no trabalho, absenteísmo e rotatividade. O objetivo desta pesquisa foi investigar as variáveis relacionadas a esse compromisso, nos perfis meio e fim da EMBRAPA. Para isso, uma medida de comprometimento foi definida como variável dependente e 59 indicadores de papéis, características pessoais, grupo de trabalho, estrutura organizacional e ambiente externo foram definidos como variáveis independentes. Em duas análises de regressão, comparou-se meio e fim em termos de lotação (administração central versus centros de pesquisa) e, em outras duas, em termos da natureza da ocupação (apoio à pesquisa versus pesquisadores). Os resultados indicaram que, na administração central, 69% do comprometimento é explicado por oito variáveis, sendo a mais importante a "percepção de oportunidades de crescimento e progresso". Nos centros de pesquisa, 41% da variação é explicada por dezesseis variáveis, sendo a nullpercepção da existência de um sistema de promoção justo" a variável mais relevante. Em relação à ocupação, 39% da variação é explicada no perfil meio e 43% no perfil fim. O melhor preditor, em ambos os grupos ocupacionais, é a "percepção de existência de oportunidades de crescimento e progresso". Os resultados sugerem a prescrição de estratégias, que podem ser usadas para aumentar o comprometimento naqueles perfis de instituições de pesquisa investigada.