Orientação internacional e comprometimento exportador na rápida internacionalização de pequenas e médias empresas: validação de escalas e implicações para o caso brasileiro

ID: 42362

Autoria: Marcelo André Machado, Walter Meucci Nique, Felipe Bentancur Fehse.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 51, n. 3, p. 0-0, Julho-Setembro, 2016. 1 página(s).

Palavras-chave: Born globals , Comprometimento exportador , Internacionalização de pequenas e médias empresas , Orientação internacional

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Recentemente, um conjunto de mudanças no ambiente competitivo mundial trouxe à tona um novo tipo de organização em que, desde sua criação, uma parcela significativa de seu faturamento provém de atividades internacionais desenvolvidas em mais de um continente. Nesse contexto, o processo de internacionalização de empresas por estágios e de caráter incremental perdeu seu poder explicativo no caso dessas novas pequenas e médias empresas (PME). Assim, o presente estudo revisou os construtos da orientação internacional (OI) e de comprometimento com a exportação (CE), dentro do campo teórico da rápida internacionalização de PMEs, para identificar escalas que melhor aferissem essas dimensões no contexto brasileiro. Após a revisão de literatura e uma pesquisa exploratória, as escalas de OI e CE propostas por Knight e Cavusgil (2004) e Shamsuddoha e Ali (2006), respectivamente, foram aplicadas em uma amostra de 398 empresas brasileiras exportadoras de pequeno e médio porte. Apesar das diferenças conjunturais e situacionais inerentes às empresas brasileiras, as escalas selecionadas apresentaram elevada confiabilidade de mensuração. Ainda, os resultados da pesquisa de campo trazem evidências da existência do fenômeno da rápida internacionalização de PMEs no Brasil, bem como reforçam alguns pressupostos teóricos de outras investigações empíricas feitas com amostras de PMEs em países desenvolvidos.

Editorial

ID: 42360

Autoria: Maria Sylvia Macchione Saes.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 51, n. 3, p. 1-1, Julho-Setembro, 2016. 1 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Inglês)

Satisfação em associações de interesse privado: uma aplicação com produtores de cana-de-açúcar no Brasil

ID: 42361

Autoria: Luciano Thomé e Castro, Priscilla Mendes Machado, Marcos Fava Neves, Roberto Fava Scare.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 51, n. 3, p. 246-254, Julho-Setembro, 2016. 9 página(s).

Palavras-chave: Ação coletiva , Antecessores da satisfação , Associativismo , Satisfação

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

O objetivo do estudo foi identificar os elementos preditores da satisfação apresentada por produtores de cana-de-açúcar com as associações de adesão voluntária que eles fazem parte. Foi desenvolvido um modelo composto por sete dimensões aglomeradas em dois tipos: aspectos individuais (aspectos econômicos, estabelecimento de novos relacionamentos e honra) e aspectos coletivos (percepção de serviços, representação, confiança e relevância da associação). Questionários foram aplicados diretamente a 550 produtores e desses 411 foram válidos. A partir dos dados levantados, foram feitas análises de correlação e regresso linear múltipla entre as variáveis. Os resultados identificaram que todas as sete variáveis do modelo apresentam correlação positiva com a satisfação, entretanto apenas cinco delas compuseram o modelo final após a regressão linear múltipla: percepção de serviços oferecidos, representação, confiança, aspecto econômico e honra. Os resultados também mostraram, diferentemente do esperado, que os aspectos coletivos influenciam mais a satisfação dos produtores do que os aspectos individuais. Apresentam-se importantes orientações sobre a pesquisa em associativismo e a gestão de associações.

Mecanismos de seguro agropecuário via mutualidade: o caso de uma cooperativa agroindustrial

ID: 42363

Autoria: Paulo Alberto Machinski, Mauro Cézar de Faria, Vilmar Rodrigues Moreira, Alex Antônio Ferraresi.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 51, n. 3, p. 266-275, Julho-Setembro, 2016. 10 página(s).

Palavras-chave: Cooperativas , Gestão de riscos , Mutualismo , Seguro

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

O objetivo desse artigo foi verificar como o sistema de mutualismo é aplicado em uma cooperativa para a mitigação de riscos, como opção à contratação de seguros tradicionais. Para tanto, foi feito um estudo de caso único, holístico, em uma cooperativa agroindustrial no Estado do Paraná, com dados levantados entre junho e setembro de 2014. Foram identificadas quatro aplicações do mutualismo na cooperativa estudada,especificamente para mitigação de riscos de intempéries para produtores de grãos (milho, soja e feijão); para mitigação de riscos da volatilidade de preços de suínos; e para a mitigação de riscos de morte por raio, brucelose e tuberculose (bovinos). Foi verificado que por meio da mutualidade as cooperativas constituem soluções para problemas próprios do seu meio e específicos do setor do agronegócio. As cooperativas são coordenadoras e administradoras de todo o mecanismo de seguro mútuo para atender aos riscos envolvidos em atividades desenvolvidas nelas e/ou pelos seus cooperados. O mutualismo se mostrou eficaz em diversas situações identificadas de sinistros. Entretanto, a exemplo das formas de seguro tradicionais, em caso de catástrofes o sistema não alcança a cobertura necessária.

As relações entre eco-inovações e o impacto na performance empresarial: uma pesquisa empírica na indústria têxtil brasileira

ID: 42364

Autoria: Marcus Vinicius de Oliveira Brasil, Mônica Cavalcanti Sá de Abreu, José Carlos Lázaro da Silva Filho, Áurio Lúcio Leocadio.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 51, n. 3, p. 276-287, Julho-Setembro, 2016. 12 página(s).

Palavras-chave: Eco-inovação , Indústria têxtil , Inovação sustentável , Performance empresarial

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Este estudo usa a teoria baseada em recursos e investiga as inter-relações entre três tipos de ecoinovação (processo, produto, organizacional) e o seu impacto na performance empresarial. Com o uso de uma modelagem de equações estruturais e com uma amostra que envolveu 70 empresas têxteis, os resultados da pesquisa indicam que a performance empresarial é afetada por ecoinovações de produto e ecoinovações organizacionais. A ecoinovação organizacional influencia significativamente os efeitos das ecoinovações de processo e de produto e existem relações entre as ecoinovações de processos e de produtos. A pesquisa revela que cada tipo de ecoinovação tem seus próprios atributos e determinantes e que contribuem positivamente para a performance empresarial. O estudo no setor têxtil amplia a discussão sobre a interdependência das relações coevolutivas entre os diferentes tipos de ecoinovação e demonstra que o desenvolvimento de programas de inovação eficientes requerem o aprimoramento das capacidades organizacionais e tecnológicas.

Balanço da transparência passiva em câmaras municipais brasileiras

ID: 42365

Autoria: Fabiano Maury Raupp, José Antonio Gomes de Pinho.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 51, n. 3, p. 288-296, Julho-Setembro, 2016. 9 página(s).

Palavras-chave: Câmaras municipais , Transparência , Transparência passiva

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

O estudo teve por objetivo investigar o atendimento às exigências de transparência passiva pelas câmaras de municípios brasileiros com população superior a 300.000 habitantes. A pesquisa é descritiva, operacionalizada por um estudo de levantamento, com abordagem predominantemente qualitativa. Os dados coletados com 79 câmaras municipais foram analisados pela técnica da análise descritiva. Identificaram-se três grupos nas câmaras analisadas: o primeiro refere-se às câmaras em que não foi possível encaminhar o requerimento; o segundo diz respeito às câmaras cujo requerimento foi encaminhado, mas não houve retorno (resposta) ou o retorno foi insuficiente; o terceiro considera às câmaras em que o requerimento foi encaminhado e houve retorno satisfatório. É um cenário que revela pouca transparência passiva diante de um aparato tecnológico disponível. Há câmaras que descumprem uma sucessão de textos legais que regulamentam a transparência dos atos governamentais. O estudo se destaca por diagnosticar a atual situação da transparência passiva de câmaras dos maiores municípios brasileiros e revela como a lei, em geral, pode ser descumprida, não levada à sério.

Moeda social no celular: estudo exploratório sobre a percepção dos gestores de bancos comunitários

ID: 42366

Autoria: Eduardo Henrique Diniz, Adrian Kemmer Cernev, Eros Nascimento.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 51, n. 3, p. 299-309, Julho-Setembro, 2016. 11 página(s).

Palavras-chave: Ação coletiva , Bancos comunitários , Moedas sociais , Pagamentos móveis

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

O objetivo deste artigo é avaliar o potencial de adoção de um modelo de moeda social digital via celulares. Apesar da existência de uma literatura significativa tanto sobre moedas sociais quanto sobre pagamentos móveis, quase não há estudos sobre moedas sociais operacionalizadas via pagamentos móveis. Um aspecto importante da literatura sobre pagamentos móveis e sobre moedas sociais é o papel que ambos os instrumentos podem representar para a inclusão financeira. A despeito da inexistência de experiências duradouras para uma avaliação empírica no Brasil, acreditamos que há potencial sinergia entre esses dois tipos de instrumentos de pagamento. Para avaliar o potencial de uma moeda social digital via celulares, fizemos entrevistas com gestores de bancos comunitários sobre a percepção de aceitação desse modelo inovador em suas comunidades. Como base teórica articulamos o conceito de framing de transformação, originado da perspectiva de frames interpretativos de ação coletiva. Como resultado, identificamos um discurso transformacional em que os gestores dos bancos comunitários criam novos significados e entendimentos sobre esse modelo de sistema de pagamentos emergente.

O ciclo comercial visto pela economia comportamental operante: Efeitos dos descontos nos prec¸os sobre a receita recebida de servic¸os

ID: 42367

Autoria: Rafael Barreiros Porto.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 51, n. 3, p. 310-322, Julho-Setembro, 2016. 13 página(s).

Palavras-chave: Ação coletiva , Bancos comunitários , Moedas sociais , Pagamentos móveis

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

O objetivo deste artigo é avaliar o potencial de adoção de um modelo de moeda social digital via celulares. Apesar da existência de uma literatura significativa tanto sobre moedas sociais quanto sobre pagamentos móveis, quase não há estudos sobre moedas sociais operacionalizadas via pagamentos móveis. Um aspecto importante da literatura sobre pagamentos móveis e sobre moedas sociais é o papel que ambos os instrumentos podem representar para a inclusão financeira. A despeito da inexistência de experiências duradouras para uma avaliação empírica no Brasil, acreditamos que há potencial sinergia entre esses dois tipos de instrumentos de pagamento. Para avaliar o potencial de uma moeda social digital via celulares, fizemos entrevistas com gestores de bancos comunitários sobre a percepção de aceitação desse modelo inovador em suas comunidades. Como base teórica articulamos o conceito de framing de transformação, originado da perspectiva de frames interpretativos de ação coletiva. Como resultado, identificamos um discurso transformacional em que os gestores dos bancos comunitários criam novos significados e entendimentos sobre esse modelo de sistema de pagamentos emergente.

Why entrepreneurs need firms, and the theory of the firm needs entrepreneurship theory

ID: 42368

Autoria: Peter G. Klein.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 51, n. 3, p. 323-326, Julho-Setembro, 2016. 4 página(s).

Palavras-chave: Entrepreneurship , Judgment , Theory of the firm , Uncertainty

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Firms are established by entrepreneurs, and entrepreneurship is typically embodied within a firm. And yet, the research literatures on entrepreneur-ship and the theory of the firm developed mostly independently. I suggest some reasons why these literatures have struggled to connect, and offer a potential path forward, one that describes the entrepreneurial act as the acquisition, combination, and recombination of heterogeneous resources under conditions of uncertainty.