ID: 38255
Autoria:
César Augusto Tibúrcio Silva, Claudilene Chaves de Carvalho, Danielle Montenegro Salomé Nunes.
Fonte:
Reunir: Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, v. 2, n. 3, p. 1-13, Julho-Setembro, 2012. 13 página(s).
Palavras-chave:
Finanças Comportamentais , Mercado Acionário , Notícias
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Esta pesquisa analisou os dias de negociação da Bolsa de Valores de São Paulo, entre 1990 a 2011, e selecionou as maiores altas e as maiores baixas. A fonte inspiradora foi o trabalho de Cutler et al. (1989). A partir do comportamento dos preços das ações, buscou-se a causa desta variação. Apesar da reduzida variação média diária do índice de ações no período analisado (média de variação diária de 0,29%), nota-se que em alguns dias de negociação o mercado acionário apresenta uma elevada volatilidade, com variações significativas nos preços dos ativos. O teste de KS para série mostrou que os dados não podem ser aproximados para uma curva normal em razão da existência de fat tails. A análise empírica mostra que as maiores quedas do mercado acionário brasileiro estão associadas ao plano Collor, a crise política do impeachment do presidente, o plano Real, a crise cambial e a crise do subprime. As maiores altas aconteceram juntamente com o plano Collor, a posse do presidente Itamar, o plano Real, a crise cambial e do subprime. O texto verificou, portanto, que existe uma coincidência temporal nos momentos de maiores quedas e altas na bolsa de valores. Outro aspecto relevante é que nos primeiros anos da amostra nota-se a preponderância dos fatores internos; nos últimos anos, os fatores externos destacam-se, em razão do aumento dos investimentos estrangeiros na Bovespa.