ID: 29818
Autoria:
Adriana Roseli Wünsch Takahashi, André Luiz Fischer.
Fonte:
Revista ADM.MADE, v. 11, n. 3, p. 69-100, Setembro-Dezembro, 2007. 32 página(s).
Palavras-chave:
aprendizagem organizacional , conhecimento , institucionalização , mudança
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O debate sobre níveis de aprendizagem tem envolvido as esferas do indivíduo, do grupo e da organização. No nível organizacional, uma das questões mais relevantes e polêmicas tem sido justamente o modo pelo qual ela pode assim ser denominada. O que faz uma aprendizagem ser organizacional? Quando ela ocorre? Discutir esta questão é o principal objetivo deste artigo. Busca-se migrar da questão de identificar a articulação entre os níveis (tornar-se organizacional) para a questão de identificar uma mudança no sujeito do conhecimento (ser) organizacional. O pressuposto adotado neste estudo é o de que a aprendizagem organizacional é coletiva, ocorre na interação social, envolve os diversos níveis e refere-se ao processo de sensemaking. Nesta abordagem, duas mudanças determinam a ocorrência da aprendizagem: a mudança cultural e a mudança no estado de conhecimento organizacional. Por mudança cultural entende-se a alteração de valores e crenças compartilhados, associada à aprendizagem de circuito duplo. Por mudança no estado do conhecimento entende-se a ocorrência de um ciclo de criação, utilização e, principalmente, institucionalização do conhecimento. Alcançar esta profundidade de mudança está associado à legitimação do conhecimento que a organização apropria como seu quando modifica seu próprio estado.