ID: 47858
Autoria:
Diogo Palheta Nery, Renato Luiz Sproesser, Silvia Morales de Queiroz Caleman, Renata Giovinazzo Spers.
Fonte:
Revista ADM.MADE, v. 21, n. 2, p. 17-29, Maio-Agosto, 2017. 13 página(s).
Palavras-chave:
Agronegócio , Contratos , Logística intermodal , Williamson
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Alguns dos problemas encontrados nas operações dos terminais intermodais localizam-se na contratação das transações de transbordo das cargas, como o risco de uma das partes envolvidas na transação querer agir de forma oportunista, prejudicando a outra parte. As transações que envolvem investimentos em ativos específicos estão mais sujeitas ao risco de oportunismo. Desse modo, é recomendável que os contratos dessas transações contenham salvaguardas para proteger ambas as partes. A presente pesquisa teve, como objetivo, descrever a situação de risco no contrato de transbordo principal dos terminais intermodais da cadeia logística de grãos do Brasil. A amostra da pesquisa foi composta por 22 terminais intermodais brasileiros. A análise dos dados foi realizada utilizando-se uma tabela de contingência. Apurou-se que a maioria das transações que continham investimentos em ativos específicos estava protegida com salvaguardas, e que os contratantes dos serviços de transbordo de grãos estão mais expostos ao risco de oportunismo do que os terminais contratados. Não foi observado o esquema de contratação proposto na literatura, o que sugere que as partes dessas transações de transbordo de cargas procuram se proteger de outro risco diferente do problema de hold up.