Implicações do Comportamento Heterossexista da Chefia no Ambiente de Trabalho

ID: 62820

Autoria: Hélio Arthur Reis Irigaray.

Fonte: Revista ADM.MADE, v. 24, n. 3, p. 1-13, Setembro-Dezembro, 2020. 13 página(s).

Palavras-chave: discriminação , heterossexismo , minorias , tokenism

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A pergunta de investigação que pautou este estudo foi como atitudes heterossexistas por parte da chefia impactam no ambiente de trabalho? Para respondê-la, conduzimos uma pesquisa em 39 empresas. Além de nossas observações, foram entrevistados 43 empregados homossexuais masculinos e 48 do sexo feminino. Além dos sofrimentos causados a estes indivíduos, os danos às relações sociais no ambiente de trabalho e a perda de sinergia e produtividade; ficou patente que os comportamentos heterossexistas são a reificação da homofobia, a qual, no limite, são fundadas na misoginia. Mais do que isso, este comportamento revelou-se uma forma de desapropriação do capital social e econômico.

Editorial V. 24, N. 3, 2020

ID: 62819

Autoria: Cecilia Mattoso.

Fonte: Revista ADM.MADE, v. 24, n. 3, p. 1-2, Setembro-Dezembro, 2020. 2 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

Preferência Automobilística Associada à Convergência Tecnológica

ID: 62821

Autoria: Emílio José Montero Arruda Filho.

Fonte: Revista ADM.MADE, v. 24, n. 3, p. 14-33, Setembro-Dezembro, 2020. 20 página(s).

Palavras-chave: Centrais de Multimídia , Convergência Tecnológica , Motivações de Consumo , Netnografia , utomóveis

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Esta pesquisa objetiva identificar os atributos tecnológicos que influenciam a compra de um automóvel, levando em consideração as centrais de multimídias presentes nos novos modelos de mercado. A revisão da literatura é baseada em trabalhos de comportamento de consumo, nos conceitos de hedonismo, utilitarismo, valor social, extensão do eu e convergência tecnológica, que auxiliaram na formulação das categorias de consumidores nesse cenário de compra. Utilizou-se como metodologia a pesquisa netnográfica, possibilitando acesso a blogs e fóruns de discussão no mundo online. Os resultados contemplam seis cenários principais de consumo, estando dispostos em forma de manchetes (headlines), onde a literatura suporta a relação entre os comentários postados e os conceitos que dizem respeito aos perfis dos usuários. Uma forte influência das variáveis hedonismo, utilitarismo, valor social e extensão do eu, marcam os achados da pesquisa e conseguem contribuir para a compreensão do estudo proposto.

Relação da Cultura Organizacional com as Práticas de Controle Gerencial em Empresas de Gestão Familiar

ID: 62822

Autoria: Fabíola Tibúrcio Machado, Viviane Theiss, Carlos Eduardo Facin Lavarda.

Fonte: Revista ADM.MADE, v. 24, n. 3, p. 34-54, Setembro-Dezembro, 2020. 21 página(s).

Palavras-chave: Cultura organizacional , Empresas familiares , Práticas de controle gerencial

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O estudo avalia a relação da cultura organizacional com as práticas de controle gerencial em empresas de gestão familiar, por meio da identificação das características da cultura organizacional, das características das práticas de controle gerencial e do grau de maturidade no processo sucessório em empresas de gestão familiar. A população desta pesquisa consiste nas empresas varejistas do setor supermercadista brasileiro com gestão familiar, e a amostra é composta por um número de 50 empresas que responderam ao questionário. Os resultados mostram a predominância pela cultura clã, com práticas de controladoria, que envolvem um departamento de controladoria formalizado, com um controller, com atividades como consolidação das demonstrações contábeis, contabilidade fiscal, controles internos e atendimento a usuários externos. Utilizam artefatos de controladoria como métodos e sistemas de custeio, medidas de avaliação de desempenho e planejamento e orçamento. Com relação a sucessão, a maturidade de processo sucessório foi classificada como processo comprometido, em que é importante que as empresas se voltem a questões estratégicas de processo sucessório. Concluiu-se que a cultura organizacional tem relação com essas práticas de atividades de controle gerencial.

Os Efeitos do Estilo de Vida na (In)Segurança Alimentar e Nutricional: Uma Análise a Partir do Cotidiano de Jovens Adultos

ID: 62823

Autoria: Bruno Medeiros Ássimos, Georgiana Luna Batinga, Marcelo de Rezende Pinto.

Fonte: Revista ADM.MADE, v. 24, n. 3, p. 55-73, Setembro-Dezembro, 2020. 19 página(s).

Palavras-chave: Alimentação , Consumidor Jovem , Segurança Alimentar e Nutricional

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Os alimentos ultraprocessados obtiveram um crescimento no consumo de 56% entre 2003 e 2018 no período, ocupando quase 20% das calorias consumidas diariamente no Brasil, segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2020), o que afeta a qualidade da alimentação. Dessa forma, este trabalho propõe levantar uma discussão sobre a segurança alimentar e nutricional a partir do debate advindo sobre o estilo de vida alimentar de jovens adultos brasileiros, buscando conectar os múltiplos elementos que formam a conjuntura que a afetam, segundo o modelo conceitual proposto por Kepple& Segall-Corrêa (2011). Para tanto, realizou-se dois grupos focais com 18 jovens entre 17 e 24 anos no início de 2020. As práticas de marketing associadas a eles, a rotina de trabalho, os preços, o conhecimento, a disponibilidade de tempo, o interesse ou não pelas informações nutricionais, a cultura alimentar familiar, o local de compra, a confiança sobre o local de compra e o produto, a variedade, o estado mental e a influência de terceiros são capazes de interferir na segurança alimentar e nutricional para esse grupo.

Bancos de Tempo como Estilos de Vida Colaborativos na Era Digital: Um Estudo de Caso da Plataforma Beliive

ID: 62824

Autoria: Alda Rosana Duarte de Almeida, Priscilla Santos Alves Correa.

Fonte: Revista ADM.MADE, v. 24, n. 3, p. 74-94, Setembro-Dezembro, 2020. 21 página(s).

Palavras-chave: Banco de Tempo , Colaborativos , Compartilhamento , Confiança , Consumo Colaborativo , Estilos de Vida

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O consumo colaborativo é um movimento que prospera no mundo com o aumento do acesso à Internet, mídias sociais e telefones celulares, e também com a mudança de comportamento do consumidor. Embora a maior parte das pesquisas tenha se concentrado em seus aspectos econômicos, há práticas que vão além da orientação para o mercado, como as observadas nos Estilos de Vida Colaborativos, um dos sistemas de consumo colaborativo. Dessa forma, nesse estudo teve-se como objetivo compreender por que as pessoas colaboram em plataformas que não envolvem dinheiro entre os participantes. Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, por meio de entrevistas semiestruturadas com membros e especialista do banco de tempo Beliive, plataforma online gratuita. Os resultados sugerem que o bem comum é o maior motivador para a colaboração na plataforma, apesar de ter sido percebido entre os participantes pouca consciência sustentável e também impulsionadores que visavam a um benefício financeiro.