ID: 47296
Autoria:
Susan Yuko Higashi, Mayra Batista Bitencourt Fagundes, Silvia Morales de Queiroz Caleman, Leandro Sauer, Maria Sylvia Saes.
Fonte:
Revista de Administração Contemporânea, v. 21, n. 6, p. 743-763, Novembro-Dezembro, 2017. 21 página(s).
Palavras-chave:
Ceasa-MS , economia dos custos de transação , formas plurais
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
Ver Resumo
O trabalho consiste em analisar os aspectos transacionais da relação entre produtores e permissionários da CeasaMS. Para atingir o objetivo proposto, houve a aplicação, juntamente aos permissionários da Ceasa-MS, de 78 questionários semiestruturados. Os questionários aplicados tiveram como arcabouço teórico a ECT, em conjunto com a teoria das formas plurais. Analisando as dimensões da transação entre os permissionários da Ceasa-MS e seus fornecedores, percebemos que o ativo estudado possui: (a) uma especificidade média; (b) a incerteza das transações é alta; (c) e as transações ocorrem de forma recorrente. A teoria da ECT prediz que essas transações devem ocorrer de forma híbrida, porém verificou-se que, além do uso das formas híbridas, há o uso da integração vertical e das formas plurais, sendo esta a combinação entre as formas híbridas e a integração vertical. A presença das formas plurais na Ceasa é explicada pela ambiguidade sobre a estrutura de governança mais adequada de organização e pela complexidade no monitoramento das transações. Dentre os arranjos organizacionais, foi possível verificar que o uso das formas plurais reduz o custo de transação para o permissionário da Ceasa-MS, por representar a combinação entre os pontos positivos das formas híbridas e os da integração vertical, anulando, assim, seus pontos fracos.