ID: 46458
Autoria:
Kristina Kieling Figueira, Tatiane de Andrade Neves Horbe, Katiuscia de Fátima Schiemer Vargas, Emanuelly Comoretto Machado, Gilnei Luiz de Moura.
Fonte:
Revista de Administração da UFSM, v. 10, n. Ed. Especial, p. 56-71, Agosto, 2017. 16 página(s).
Palavras-chave:
Empreendedorismo , Gestão , Inovação , Startup
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este estudo busca compreender o processo e as ações realizadas para a abertura e o gerenciamento de startups. Para isso, realizou-se uma pesquisa de caráter exploratório e qualitativo, utilizando como técnica de coleta de dados entrevistas semiestruturadas, com sete sócios/gestores de startups da cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, baseadas no modelo de Reynolds (2000). Os resultados demonstraram que os gestores de startups levam de quatro a seis meses para formular a ideia do negócio e colocá-la em prática, com investimentos considerados por eles relativamente baixos. Ademais, verificou-se que as startups investigadas, com todo seu potencial inovador e de diferenciação em relação aos demais negócios, além de buscarem metodologias de gestão específicas e direcionadas à sua natureza e formação, também utilizam ferramentas de gestão tradicionais como o conhecido e disseminado plano de negócios. Notou-se, ainda, que startups se deparam com problemas típicos de aceitação dos clientes, falta de recursos financeiros, falta de conhecimento de gestão e excesso de burocracia dos órgãos públicos quando iniciam suas atividades e que seus gestores, embora tenham estilos orientados para a inovação e a praticidade, assim como uma gestão voltada para as pessoas, adotam postura reativa no que tange à identificação e resolução de problemas.