ID: 14895
Autoria:
Carlos Osmar Bertero.
Fonte:
Revista de Administração de Empresas, v. 32, n. 3, p. 14-28, Julho-Agosto, 1992. 15 página(s).
Palavras-chave:
análise funcional e estruturalista , Organização formal , racionalidade instrumental , sociedades não ocidentais
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O texto aborda a questão da Teoria OrganizacionaL como existente nos meados da década de 1960, enquanto expressão na racionalidade instrumental weberiana. Fazendo uso de um referencial teórico estruturalista, como o apresentado por Amitai Etzioni, procura dimensionar a lacuna entre as sociedades ocidentais e as não ocidentais. O centro do argumento é que as sociedades ocidentais, ao longo de seu processo formativo, acabaram por caracterizar-se como mais adequadas ao surgimento e funcionamento das organizações formais enquanto expressão da racionalidade instrumental. Exigências organizacionais formais seriam a subordinação do interesse individual ao geral, adesão a uma postura epistemológica pragmática, comportamento calcado em neutralidade emocional (Sine ira ac studio) e capacidade de objetivação sob a forma de ação organizada. As sociedades não ocidentais apresentariam, por sua própria formação e gênese, dificuldades maiores para abrigar e desenvolver organizações formais, caindo no círculo vicioso da baixa densidade organizacional.