ID: 41297
Autoria:
Antonio Benedito de Oliveira Junior, Felipe Mendes Borini, Roberto Carlos Bernardes, Mauro José de Oliveira.
Fonte:
Revista de Administração de Empresas, v. 56, n. 3, p. 315-329, Maio-Junho, 2016. 15 página(s).
Palavras-chave:
alianças estratégicas , alta administração , empreendedorismo , estratégia , Orientação empreendedora
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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A literatura de gestão chama a atenção para a lacuna de alianças estratégicas (AE) no paradigma da orientação empreendedora (OE). O objetivo deste trabalho é propor um modelo em que a OE está associada à AE, esta relação sendo influenciada pelo antecessor (alta administração), e a OE atuando de forma multidimensional. Dados coletados junto a 101 empresas brasileiras foram analisados por modelagem de equações estruturais, e suportam essas hipóteses. Melhorar a OE da empresa, em especial o risco, é importante para alavancar AE. Obviamente, a alta administração influencia a formação de alianças, mas as empresas com competência para assumir riscos são mais propensas a AE. Desta forma, esta pesquisa oferece as seguintes contribuições: (1) a consolidação do construto OE ao usá-lo de forma multidimensional em um modelo reflexivo, especialmente a dimensão risco; (2) a extensão dos trabalhos relativos à OE e AE, ao mostrar que a alta administração da empresa é importante para a relação OE-AE; (3) o modelo utilizado é robusto e representativo da área de estratégia e empreendedorismo, explicando 25,5% da relação OE-AE; (4) sugerimos que a OE deve ser usada para estimular as AEs e melhorar o desempenho da empresa, reduzindo as barreiras de entrada e riscos associados aos negócios, especialmente para as pequenas e médias empresas (PMEs).