ID: 66616
Autoria:
Cristiano Inácio Martins, Karla Rona da Silva, Mirela Castro Santos Camargos.
Fonte:
Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, v. 19, n. 1, p. 35-48, Abril, 2022. 14 página(s).
Palavras-chave:
Idoso , Pronto-socorro , Quedas
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Introdução: Com o envelhecimento populacional e aumento da longevidade, é de se esperar um aumento na demanda por atendimento dessa população, por diversos motivos, entre eles as quedas. Objetivo: Analisar os fatores sociodemográficos e clínicos associados à atendimentos por quedas em pacientes idosos de um pronto socorro referência para politraumatizado do Estado de Minas Gerais. Metodologia: Estudo transversal descritivo, de natureza quantitativa, coleta de dados em fontes secundária. Resultados: A análise demonstrou maiores chances de ocorrência de queda no sexo feminino, um paciente de 75 a 79 anos tem 1,2 vez mais chances de sofrer queda em comparação a um paciente na faixa de 60 a 64 anos. Estas chances são aumentadas em 1,5 vez se o paciente for da faixa de 80 a 84 anos, 2,0 vezes se de 85 a 89 anos, 2,5 vezes se de 90 a 94 anos, 3,4 vezes se de 95 a 99 anos e 6,5 vezes se de 100 anos ou mais. Um paciente com classificação de Manchester verde tem 2,7 vezes mais chances de sofrer queda em comparação ao classificado como azul. Essas chances são aumentadas 4,8 vezes para o paciente classificado na cor amarela, em 6,4 vezes na cor laranja e em 3,3 vezes na cor vermelha. As lesões em membros inferiores foram os mais prevalentes dentre as lesões corporais. Considerações Finais: Os resultados apresentados são insumos para o planejamento de ações necessárias a gestão e organização da atenção à saúde do idoso, que contribuem para o fortalecimento de uma assistência de qualidade, segura e transparente.