ID: 14587
Autoria:
Reginaldo Souza Santos.
Fonte:
Revista de Administração Pública, v. 23, n. 2, p. 39-53, Abril-Junho, 1989. 15 página(s).
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Contribuição
para o entendimento da natureza e das características do Planejamento
Agrícola, no Brasil. Até meados da década de 60, a base 16gica das
políticas agrícolas estava centrada numa ação por produto. Não havia
integração entre essas diferentes ações. A base institucional montada
para a execução dessa política apresentava as mesmas características,
pela qual foram criados – notadamente a partir de 1930 - institutos
específicos para fazer políticas para produtos específicos, entre, os
quais o Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), o Instituto Brasileiro do
Café (IBC), o Instituto do Cacau da Bahia (ICB). Essas
características, entretanto, começam a mudar a partir da segunda metade
dos anos 60, época em que se introduz a modernização na agropecuária
brasileira. No lugar da velha estrutura, uma nova se interpõe, mediante a
qual as políticas estatais se generalizam - tanto do ponto de vista dos
produtos quanto em termos espaciais. Existe agora uma ação estatal
genérica em termos da pesquisa agropecuária, do crédito rural, da
extensão rural, etc. Desse modo, a natureza da política da agropecuária
brasileira passa de um planejamento por produto e alcança, com a ação
modernizadora, o planejamento global, integrado.