ID: 14875
Autoria:
Marcos Antonio de Melo.
Fonte:
Revista de Administração Pública, v. 18, n. 1, p. 111-118, Janeiro-Março, 1984. 8 página(s).
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Uma avaliação objetiva do desenvolvimento econômico e social do
Nordeste, nos últimos 20 anos, mostra que as políticas implementadas
pelo Governo federal na Região não foram suficientemente eficazes ao
tentar reduzir a distância, em termos econômicos, que separa o Nordeste
do resto do país. Ao contrário, a disparidade se elasteceu. Segundo
informações da insuspeita Sudene, o produto bruto regional cresceu a uma
taxa geométrica média anual de 6,3% ao ano no período 1960-81, ao passo
que, neste mesmo período, o Brasil como um todo se expandiu anualmente
em 6,9%. Por conseguinte, a participação do produto interno nordestino,
que representava 13,8% do PIB nacional em 1960, decresceu para 12% em
1980. Por sua vez, neste mesmo espaço de tempo, a renda por habitante do
Nordeste, que atingia 43,5% em relação à média brasileira em 1960,
involuiu para 41,3% em 1980.