ID: 32937
Autoria:
Rafael Santos Santana, Iza Maria Fraga Lobo, Thais Rodrigues Penaforte, Silvana Nair Leite, Wellington Barros Silva.
Fonte:
Revista de Administração Pública, v. 48, n. 6, p. 1587-1603, Novembro-Dezembro, 2014. 17 página(s).
Palavras-chave:
avaliação de serviços de saúde , planejamento estratégico situacional , seleção de medicamentos , uso racional de medica- mentos
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Desde a publicação da primeira relação de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saú- de (OMS), em 1977, essa instituição de saúde e diversas outras em todo o mundo têm fomentado a importância da promoção de políticas de medicamentos essenciais para os serviços de saúde. Apesar da inegável contribuição para a promoção do uso racional de medicamentos, a implantação de co- mitês que gerenciem a implantação de listas de medicamentos essenciais ainda é um desafio para os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS). Este trabalho teve como objetivo utilizar uma ferramenta de gestão, proposta pelo economista Carlos Matus, para a superação das dificuldades de implantação de Comissões de Farmácia e Terapêutica nos serviços hospitalares do estado de Sergipe. Para isso, a equipe de pesquisadores realizou, em conjunto com os atores do serviço, a implantação do Plane- jamento Estratégico Situacional (PES) por meio dos momentos explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional. Por meio deste trabalho, observou-se que o método PES caracteriza-se como uma ferramenta recomendada para a implantação de atividades fundamentais da seleção de medicamentos, agrupadas em três objetivos gerais alcançados: 1) a regulamentação de fluxos e procedimentos para a seleção de medicamentos; 2) a organização de comissões de farmácia e terapêutica e 3) a elaboração de listas de medicamentos essenciais.