ID: 41886
Autoria:
José Francisco de Carvalho Rezende, Maria Cristina Fogliatti de Sinay.
Fonte:
Revista de Administração Pública, v. 50, n. 3, p. 395-423, Maio-Junho, 2016. 29 página(s).
Palavras-chave:
Baixada Fluminense , desenvolvimento regional sustentável , indicadores antecedentes , marco legal de indicadores , Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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Este estudo retrata uma iniciativa exploratória focada no tratamento de dados, a fim de criar indicadores de sustentabilidade baseados em pontuações e hierarquias que podem ser usados para monitorar o desenvolvimento regional sustentável das regiões metropolitanas, utilizando como referência estudo abrangendo os municípios da Baixada Fluminense (RJ), para caracterizar, classificar e prever as condições regionais que antecederiam o desenvolvimento sustentável de cidades em uma mesorregião. O pressuposto operacional para a construção e manipulação das variáveis levou em consideração a existência de um marco legal, proposto pelo instituto governamental responsável pela coleta e análise de dados socioeconômicos nacionais — estabelecendo os parâmetros para os indicadores antecedentes necessários à caracterização do alcance de diferentes níveis de desenvolvimento. Com base em conjuntos de dados secundários, disponíveis em formato binário e obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) — Base de Dados Municipal (BDM) —, a operacionalização de métodos estatísticos neste trabalho evidenciou o alto nível de precisão dos construtos (Alpha de Cronbach equivalente a 0,824), a existência de agrupamentos hierárquicos distintos e funções discriminantes para orientar a criação de uma taxonomia exploratória dos municípios com base em indicadores antecedentes selecionados e a correspondência de 87,8% na classificação das observações. De acordo com os propósitos do estudo — explorar um framework para mensurar, discutir e elaborar políticas de desenvolvimento sustentável —, os resultados apontam que é possível criar métodos simples para lidar com a complexidade do desenvolvimento regional sustentável: a criação de tipos e hierarquias favorece a formulação de políticas voltadas para a comparação e alinhamento das realidades locais.