Editorial

ID: 40281

Autoria: Leonardo Trevisan, Joel Dutra e Elza Veloso.

Fonte: Revista de Carreiras e Pessoas, v. 5, n. 3, p. 1-3, Setembro-Dezembro, 2015. 3 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

Identidade organizacional e suas influências na gestão de pessoas das micro e pequenas empresas

ID: 40282

Autoria: Denilson Aparecida Leite Freire.

Fonte: Revista de Carreiras e Pessoas, v. 5, n. 3, p. 294-310, Setembro-Dezembro, 2015. 17 página(s).

Palavras-chave: Gestão de Pessoas , Identidade Organizacional , Micro e Pequenas empresas

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar qual a relação que se estabelece entre a percepção do proprietário das MPEs e as práticas de gestão de pessoas adotadas nas micro e pequenas empresas (MPEs). Para análise da percepção foi utilizada o construto de Identidade Organizacional (IO), nas suas dimensões normativa (estratégia Soft) e utilitária (estratégia Hard). Para análise das estratégias de gestão de pessoas foi utilizado o construto Sistemas de Trabalho de Alto Envolvimento (STAE). Foi realizada uma Survey, obtendo-se 109 respostas válidas. Os resultados demonstraram que há correlação positiva entre a percepção de identidade normativa e o nível de envolvimento dos colaboradores (STAE); e correlação negativa entre o caráter utilitarista de IO com o nível de envolvimento dos colaboradores. Esses resultados demonstram que práticas de gestão que buscam a participação dos colaboradores podem levar a maior nivel de envolvimentos destes com a organização. Revelou, ainda, que o alto nível de STAE ocorreu predominante no gênero masculino, entre os que tinham mais de 40 anos, nos com nível de graduação e nos setores de comércio e Serviço, principalmente naqueles que ocupam a posição de sócios.

Novas concepções de carreira e fidelidade corporativa: uma (im)possibilidade em tempos de capitalismo flexível?

ID: 40283

Autoria: Gerson Nobre Dalto, Ana Cristina Batista dos Santos.

Fonte: Revista de Carreiras e Pessoas, v. 5, n. 3, p. 312-329, Setembro-Dezembro, 2015. 18 página(s).

Palavras-chave: Capitalismo flexível , Carreira , Fidelidade corporativa

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O texto socializa os resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi compreender a visão de profissionais de RH sobre a relação entre novas concepções de carreira e fidelidade corporativa, no capitalismo flexível. Com utilização de pesquisa qualitativa semiestruturada, com uso de elemento estímulo, foram entrevistadas profissionais de Recursos Humanos, com diferentes perfis. Após transcrição e categorização das falas, utilizou-se técnica da análise temática. Da análise e discussão das narrativas, concluiu-se que as profissionais entrevistadas trazem, no discurso, sinais de consciência do risco potencial que novas formas de carreira, promovidas pelo discurso empresarial, representam para a empresa e para o trabalhador.

Avaliação de desempenho em empresa de telecomunicações: as percepções dos gestores

ID: 40284

Autoria: Giovanna Casanova Bavaresco, Julice Salvagni.

Fonte: Revista de Carreiras e Pessoas, v. 5, n. 3, p. 330-346, Setembro-Dezembro, 2015. 17 página(s).

Palavras-chave: Avaliação de Desempenho , Empresas de Telecomunicações , Liderança

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este estudo avaliou a percepção dos gestores que atuam no setor de Telecomunicações, sobre a utilização da ferramenta avaliação de desempenho no processo de desenvolvimento dentro da organização. A metodologia utilizada foi a da pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas semi-estruturadas com quatro gestores de uma empresa do setor de telecomunicações de Porto Alegre, entrevistas essas que foram submetidas à análise de conteúdo. Verifica-se, a partir dos dados obtidos, que utilização da ferramenta avaliação de desempenho não contribui para o desenvolvimento do gestor dentro da organização. Em razão do dinamismo do setor, o líder acaba engessado pelas próprias exigências da organização, que por sua vez não se mostra preocupado com o desenvolvimento do seu colaborador, gerando, consequentemente, sofrimento psicossocial.

Novatos motivados e veteranos acomodados: representações sociais de técnicos-administrativos sobre a atuação no trabalho

ID: 40285

Autoria: Eduardo do Carmo, Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros, Eduardo Loebel.

Fonte: Revista de Carreiras e Pessoas, v. 5, n. 3, p. 348-360, Setembro-Dezembro, 2015. 13 página(s).

Palavras-chave: Representação social , técnicos-administrativos , Universidade Federal de Uberlândia

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Em um cenário de expansão das universidades públicas federais, cresce o número de estudantes, docentes e técnicos-administrativos, demandando uma compreensão mais ampla das interações que emergem na dinâmica social de uma universidade. De modo geral, as pesquisas realizadas no âmbito universitário dirigem sua atenção para os discentes e docentes, sendo raros os estudos que têm como foco aqueles que lidam com a área administrativa. Neste artigo, nosso objetivo é descrever e analisar os conteúdos e a estrutura das representações sociais dos técnicos-administrativos em educação da Universidade Federal de Uberlândia em relação à atuação no trabalho de veteranos e novatos. Para tanto, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, com entrevistas semi-estruturadas aplicadas a oito técnicos-administrativos em educação que trabalham na Universidade Federal de Uberlândia, sendo seus conteúdos analisados com base na análise do discurso. Como resultados, identificamos que os veteranos constroem suas representações sobre a atuação dos novatos como motivados pelo início de carreira, enquanto que os novatos constroem suas representações sociais sobre os veteranos como acomodados por estarem já próximos da aposentadoria.

Novas relações de trabalho: um estudo sobre psicólogos que atuam como profissionais liberais vinculados a uma instituição

ID: 40286

Autoria: Sarita Gutierrez da Fonseca, Victor Cláudio Paradela Ferreira, Débora Vargas Ferreira Costa.

Fonte: Revista de Carreiras e Pessoas, v. 5, n. 3, p. 362-379, Setembro-Dezembro, 2015. 18 página(s).

Palavras-chave: Gestão de pessoas , Profissionais liberais , Relações de trabalho

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O artigo enfoca novas relações de trabalho nas quais o emprego fixo está deixando de ser o padrão, abrindo espaço para formas diferenciadas de contratação. Estuda o caso do Instituto Brasileiro de Psicanálise, Dinâmica de Grupo e Psicodrama (SOBRAP) Juiz de Fora. Realizou-se uma revisão da literatura sobre a evolução das relações de trabalho, bem como uma pesquisa de campo com a aplicação de questionários, objetivando conhecer a visão dos psicólogos sobre seu próprio desempenho e o dos colegas de trabalho. Conclui-se que adequações devem ser realizadas na instituição, para que os profissionais estejam satisfeitos, desempenhando assim melhor sua função.

Percepções de saúde e a síndrome de Burnout – aplicabilidade da MBI-GS

ID: 40287

Autoria: Marcelo da Silva Schuster, Valéria da Veiga Dias, Luciana Flores Battistella.

Fonte: Revista de Carreiras e Pessoas, v. 5, n. 3, p. 380-391, Setembro-Dezembro, 2015. 12 página(s).

Palavras-chave: Burnout , Exaustão , MBI-GS , Serviço Público

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo deste estudo é verificar a aplicabilidade da MBI-GS e analisar a existência da relação entre a percepção de saúde dos colaboradores e a síndrome de Burnout. A MBIGS demonstrou-se aplicável, os níveis de Burnout encontrados foram moderados, porém apresentando colaboradores nos três níveis de Burnout, alertando para a necessidade de uma intervenção por parte da instituição para prevenir os desencadeadores dessa síndrome. O estudo contribui para os estudos de Burnout, confirmando a relação inversa entre a síndrome e a percepção de saúde, e comprova estatisticamente que esta síndrome é uma das causas da diminuição nas percepções de saúde.

Assédio moral nas relações de trabalho: implicações psicológicas

ID: 40288

Autoria: Michele Gaboardi Lucas, Raquel Romano.

Fonte: Revista de Carreiras e Pessoas, v. 5, n. 3, p. 392-401, Setembro-Dezembro, 2015. 10 página(s).

Palavras-chave: Assédio Moral , Consequências Psicológicas , Relações de Trabalho

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O assédio moral é caracterizado por condutas frias e repetitivas que têm por objetivo, desqualificar, humilhar e abalar psiquicamente um indivíduo. Com base nestes pressupostos, objetivou-se com o estudo, conhecer as consequências psicológicas causadas pelo assédio moral nas relações de trabalho. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa exploratória, tendo como método de coleta de dados a entrevista semiestruturada que foi analisada pelo método de análise de conteúdo. Os resultados revelaram que o fenômeno ocasiona vivências depressivas, alterações de humor, ansiedade generalizada, baixa autoestima e angústia constante. Acarretando em um desinteresse com práticas e hábitos, no cuidado da vida e do corpo.

Sofrimento humano nas organizações: o enfoque na sociedade disciplinar

ID: 40289

Autoria: Juliane Caroline Barbosa Cortez da Silva, Anna Layse Amaro da Silva, Aline Virgínia Medeiros Nelson.

Fonte: Revista de Carreiras e Pessoas, v. 5, n. 3, p. 402-412, Setembro-Dezembro, 2015. 11 página(s).

Palavras-chave: Sociedade disciplinar , Sofrimento , Transtornos psicológicos

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O sofrimento humano nas organizações está geralmente associado à vivência de situações no trabalho que lhe são adversas, causam estresse e desestimulam o trabalhador em seu ambiente laboral. Assim, o desencadeamento de problemas psicológicos como estresse, depressão e até mesmo suicídio podem ser observados de modo cada vez mais frequente. Dessas premissas, através de metodologia preponderantemente hermenêutica, por técnica bibliográfica, a presente pesquisa busca relacionar o sofrimento dentro das organizações com o desenvolvimento de transtornos psicológicos ocasionados por um ambiente hostil, verificável na sociedade disciplinar, significando um problema que afeta não somente subjetivamente indivíduos, mas toda a coletividade.