ID: 34464
Autoria:
Rogério Natal Cerri, Paulo Augusto P. de Britto.
Fonte:
Revista de Economia e Administração, v. 13, n. 2, p. 214-234, Abril-Junho, 2014. 21 página(s).
Palavras-chave:
BNDES Automático , CreditRisk+ , Finame , Risco de crédito , Spread bancário
Tipo de documento: Artigo (Português)
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As instituições financeiras, ao desempenharem sua atividade de intermediação financeira, incorrem em riscos, entre eles o risco de crédito, presente principalmente na realização de empréstimos. Para gerenciar este risco as instituições financeiras devem estar dotadas de ferramentas que permitam mensurá-lo desde a decisão por conceder empréstimos ao cliente à avaliação do risco da carteira (portfólio) das linhas de crédito. O risco de crédito não é apenas uma medida estanque da expectativa de perda da instituição, mas é também fundamental para a formação das taxas de juros dos empréstimos pelas instituições financeiras. Neste trabalho emprega-se a metodologia de avaliação de risco de crédito conhecida por CreditRisk+ para, juntamente com o conceito de retorno ajustado ao risco, analisar as linhas de crédito BNDES Automático e Finame, evidenciando o capital econômico alocado e o spread necessário para cobrir as perdas de crédito. Por fim, avalia-se o spread incorporando todos os fatores que determinam a formação da taxa de juros dos financiamentos. Atestou-se que o risco de crédito é o maior componente do spread, alcançando 73,1% para a linha do Finame e 68,6% para linha do BNDES Automático.