ID: 30765
Autoria:
Dusan Schereiber.
Fonte:
Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v. 2, n. 3, p. 106-133, Setembro-Dezembro, 2013. 28 página(s).
Palavras-chave:
Estratégia , Gestão de custos , Inovação , Rede de MPEs , Triple Helix
Tipo de documento: Artigo (Português)
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A inovação, como diferencial competitivo, começou a fazer parte do repertório das organizações, com maior ênfase, nas últimas décadas do século passado, apesar de ter sido apontada, já no início do século, como aspecto relevante para a gestão organizacional. No entanto, com cada vez maior número de organizações investindo em inovação e com a aceleração do ritmo do desenvolvimento científico e tecnológico, os custos de inovação cresceram, de tal forma, que se tornaram inacessíveis para as empresas de micro e pequeno porte. Ao mesmo tempo, percebe-se que as instituições de ensino, em todos os países, têm recebido investimentos de vulto para a organização de sua infraestrutura laboratorial e a capacitação de técnicos especializados. Desta forma, constatou-se a situação de alocação ineficiente de recursos para a pesquisa e desenvolvimento, com as instituições de ensino e pesquisa, dedicadas à pesquisa científica, descoladas da realidade empresarial e, de outro lado, as empresas, enfrentando custos crescentes para inovar e se manterem competitivas no mercado. Com o intuito de solucionar o impasse, foi concebido, no final dos anos sessenta, o modelo Triple Helix, por meio do qual é promovida a interação entre o meio acadêmico e empresarial, por intermédio governamental, gerindo os custos de inovação de forma mais eficiente. A importância deste modelo se percebe, com maior destaque, no caso de MPEs – empresas de micro e pequeno porte. O presente artigo relata o caso de uma rede de pequenas empresas, que reduziu os custos em P&D, por meio do referido modelo.