ID: 37236
Autoria:
Allan Sarmento Vieira, Maria Kalyane Duarte Monteiro, Jônica Marques Coura Aragão, Jardel de Freitas Soares.
Fonte:
Revista de Gestão Social e Ambiental, v. 9, n. 1, p. 82-96, Janeiro-Abril, 2015. 15 página(s).
Palavras-chave:
Gestão ambiental , Modelo matemático , Mudanças climáticas , Projetos verdes
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
O objetivo principal desta pesquisa é desenvolver um modelo quantitativo que permita a mensuração dos créditos de carbono (CO2), tendo como base projetos de desenvolvimento limpo (biodigestores) que levem em consideração as peculiaridades climáticas de uma determinada região do Brasil. Devido às mudanças climáticas, esse tema vem ganhando cada vez mais relevância nos diferentes setores da sociedade, principalmente na atividade da suinocultura brasileira que é responsável pelos altos índices de emissão de gases poluentes na atmosférica, devendo ser mensurados e diagnosticados por meio de modelos matemáticos parcimoniosos e precisos. É sabido que não é uma tarefa fácil de mensurar e monitorar variáveis ambientais. Com o modelo proposto, foi feita uma simulação, por intermédio de cenários idealizados, comparando com o modelo das Nações Unidas (ONU), a fim de averiguar a sua eficácia numérica. Em seguida, foram selecionadas duas granjas, sendo uma na região Sul e a outra na região Nordeste, com intuito de validar a metodologia proposta. Os resultados mostraram que o modelo desenvolvido é uma proposta parcimoniosa, por utilizar apenas três variáveis de decisão, e preciso por considerar as peculiaridades de uma região (pressão atmosférica, quantidade de dejetos e temperatura), já que as mesmas influenciam no processo de produção do biogás. Acredita-se que o modelo desenvolvido é uma ferramenta para gestão ambiental das instituições públicas e privadas, que buscam a geração de informações confiáveis sobre a quantidade de créditos de carbono para serem negociados em Bolsas de Valores.