ID: 8626
Autoria:
Nildes Pitombo Leite, Fábio Pitombo Leite, Lindolfo Galvão de Albuquerque.
Fonte:
Revista de Gestão, v. 19, n. 2, p. 279-296, Abril-Junho, 2012. 18 página(s).
Palavras-chave:
Estudo Observacional , Gestão do Comportamento Organizacional , Gestão Estratégica de Pessoas
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este trabalho retrata uma análise da gestão do comportamento organizacional por meio da observação de
um grupo do nível estratégico de uma organização multinacional do setor industrial petroquímico, localizada
em Candeias – BA, voltado para o propósito de sistematizar-se como um grupo gestor do comportamento, a
fim de facilitar mudanças de comportamento e de atitude nessa organização. Buscou-se responder à questão de
como a gestão do comportamento organizacional pode contribuir para o aprimoramento das práticas de
gestão de pessoas nessa organização, em consonância com o objetivo geral de analisar a gestão de seu
comportamento organizacional. A fundamentação teórica, com seus marcos principais - Dutra, 2002;
Casado, 2007; Lacombe e Chu, 2008; Mascarenha, 2008; Lengnick-Hall, M. L.; Lengnick-Hall, C. A.;
Andrad e Drake, 2009; Albuquerque e Leite, 2009 -, contextualizou, de modo sucinto, os elementos da
gestão do comportamento organizacional, identificando, com base no grupo, as atitudes e os valores que os
permeiam. O estudo caracteriza-se como qualitativo, observacional, baseado em observação participante,
direta e comportamental, no ambiente natural de discussões em sete reuniões de negócio. A discussão do
grupo focal, em quatro sessões sequenciais, serviu de auxílio à análise dos dados obtidos com as
observações. Utilizou-se o método da análise do conteúdo, tomando-se por base trechos das discussões
observadas e registradas nas reuniões de negócio e no grupo focal, em seus aspectos comportamentais
emergentes durante essas discussões. Os resultados indicam que, nessa organização, a base da gestão do
comportamento para o aprimoramento das práticas de gestão de pessoas é a confiança, aliada à clareza de
que o desejo de seus membros é o de serem produtivos, e, sua necessidade, a de serem reconhecidos.