Governança coorporativa: um fator chave para o aumento do nível de competitividade

ID: 67285

Autoria: Henrique dos Santos, Jullye Campos Mendes.

Fonte: Revista de Governança Corporativa, v. 5, n. 2, p. 1-22, Julho-Dezembro, 2018. 22 página(s).

Palavras-chave: B3 , Competitividade , Governança corporativa , Indicadores de lucratividade , Retorno de ativos (ROA)

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

As práticas de governança corporativa proporcionam aos proprietários de empresas a capacidade de gerir de forma estratégica e monitorar as ações da direção executiva. A teoria econômica tradicional trata que a governança coorporativa surge da necessidade da separação entre a propriedade e a gestão empresarial. Este artigo busca analisar qual o impacto das práticas de governança coorporativa no nível de competitividade das empresas que compõem o IBRX50 (Índice Brasil 50 – carteira composta pelas cinquenta ações mais negociadas na Bolsa). Devido ao contexto atual, é de grande importância estudar o tema para explicitar a relevância das melhores práticas de governança coorporativa não apenas como trata a teoria, mas como uma ferramenta de melhoria nos resultados das organizações. A relação nível de competitividade e nível de governança corporativa das 50 empresas de capital aberto inclusas no IBrX50, segundo dados do ano de 2015, foi descrita utilizando o indicador financeiro Return On Assets (ROA) e a classificação da empresa de acordo com os níveis de governança corporativa da B3.Nos resultados apurados, as empresas listadas no Novo Mercado possuíam um ROA médio duas vezes maior que as empresa listadas no Nível 1 e 2 e quase nove vezes maior que as empresas listadas somente no nível básico. As empresas listadas no Novo Mercado também apresentaram o maior valor de ROA da amostra e as menores variações negativas verificadas. Desta forma, concluímos que, no período avaliado, as empresas da IBrX50 que apresentaram os melhores níveis de governança corporativa, apresentaram também os maiores níveis do indicado financeiro ROA e como consequência maiores níveis de competitividade.

Editorial v. 5, n. 2, 2018

ID: 67284

Autoria: Sérgio Nunes Muritiba.

Fonte: Revista de Governança Corporativa, v. 5, n. 2, p. 1-2, Julho-Dezembro, 2018. 2 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

O modelo tridimensional e o processo de sucessão

ID: 67286

Autoria: Sayonara de Fátima Teston, Eliane Salete Filippim.

Fonte: Revista de Governança Corporativa, v. 5, n. 2, p. 23-47, Julho-Dezembro, 2018. 25 página(s).

Palavras-chave: Empresa familiar , Modelo tridimensional , Sucessão

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo geral da pesquisa foi investigar o processo de sucessão em empresas familiares à luz do modelo tridimensional de Gersick, Davis, Hampton e Lansberg (1997), o qual considera que há inter-relação entre família, empresa e propriedade em empresas desta natureza. Para contextualizar a arena das empresas familiares, estabeleceram-se critérios de ordem objetiva e conveniência, pois foi preceito a facilidade de acesso às informações familiares e organizacionais. Adotou-se predominantemente a perspectiva da pesquisa qualitativa de caráter descritivo, com método multi casos. A primeira frente de pesquisa foi a revisão bibliográfica, seguida pelas entrevistas, pesquisa documental e registro da observação em duas empresas do setor de serviços de Chapecó, Santa Catarina, Brasil. A interpretação dos resultados se deu cotejando os achados da realidade pesquisada com a literatura de base. Concluiu-se que o modelo tridimensional pode contribuir para preparar o sucessor para trilhar ações e tomar decisões, contudo este modelo não pode ser considerado como ação isolada para a realização da sucessão na empresa familiar.

Governança corporativa em cooperativas de saúde: um estudo de caso na Unimed Fortaleza

ID: 67287

Autoria: Francisco Wanderley Lima Soares, Diego de Queiroz Machado, Daniel Barboza Guimarães, Alana Katielli Azevedo de Macedo.

Fonte: Revista de Governança Corporativa, v. 5, n. 2, p. 48-74, Julho-Dezembro, 2018. 27 página(s).

Palavras-chave: Cooperativa médica , Estudo de caso , Governança corporativa , Pilares da Governança

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A adoção de práticas de governança corporativa já é obrigatória em empresas elencadas no mercado mobiliário, mas, em empresas classificadas como cooperativa no ramo de assistência médica, não. A Unimed Fortaleza, mesmo não possuindo uma exigência legal, adota as práticas de governança para atender as exigências dos stakeholders. Utilizou-se para coleta de informações os relatórios de gestão, estatuto social e código de conduta ética. O levantamento das informações foi realizado por meio dos relatórios de gestão e sustentabilidade concernentes aos períodos de 2007 e 2015, que compreendem dois momentos singulares na existência da empresa no que tange à composição gerencial e modelos de relatórios de gestão. Fez-se uma análise comparativa nestes dois períodos, no intuito de averiguar a existência de alguma diferença significativa no escopo gerencial, que pudesse ter sido marcante nestes dois momentos da empresa, observando os pilares da governança corporativa, quais sejam: propriedade, conselho de administração, gestão, órgãos de fiscalização e controle, e conduta e conflito de interesses. Concluiu-se, após análise, que a abordagem gerencial abordada no período de 2015 possuiu mais clareza, concisão, transparência e prestação de contas, comparando-se com o período de 2007.

Atributos de Governança Corporativa determinantes do disclosure de capital intelectual em empresas brasileiras

ID: 67288

Autoria: Francisco Felipe da Silva, Yuri Gomes Paiva Azevedo, Edly Heloiza André da Fonsêca, Anailson Marcio Gomes.

Fonte: Revista de Governança Corporativa, v. 5, n. 2, p. 75-106, Julho-Dezembro, 2018. 32 página(s).

Palavras-chave: Capital Intelectual , Disclosure Voluntário , Governança Corporativa

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Esta pesquisa objetiva examinar os atributos internos de governança corporativa (GC) determinantes para o disclosure voluntário de capital intelectual (CI) nas empresas listadas na Brasil Bolsa Balcão (B3). Para tanto, os atributos internos de GC foram coletados nos Formulários de Referência disponíveis no site da BM&FBovespa, enquanto os dados referentes ao disclosure de CI foram obtidos nos Relatórios de Administração e Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis. Após análise de conteúdo desses documentos para compor o índice de CI proposto por Campbell e Rahman (2010), utilizou-se de regressão por mínimo quadrados ordinários (MQO) com dados dispostos em cross-sectional, tendo como amostra 141 companhias listadas nos segmentos Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado no ano de 2015. Os principais resultados demonstram que quanto maior o tamanho do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria, maior será a evidenciação de informações de CI. Entretanto, as variáveis Independência do Conselho de Administração, Frequência das Reuniões da Diretoria, Dualidade do CEO, Participação da Família, Participação Acionária dos Diretores, Participação de Investidores Estrangeiros, Novo Mercado e Nível 2 não se apresentaram estatisticamente significantes, de modo que não podem ser consideradas determinantes para o disclosure voluntário do CI.