ID: 33902
Autoria:
Juliana de Moura Jorge Graminho, Maria Cristina Sanches Amorim, Flávio Morgado.
Fonte:
Revista Economia & Gestão, v. 14, n. 37, p. 4-27, Outubro-Dezembro, 2014. 24 página(s).
Palavras-chave:
Desempenho , Dilema do Prisioneiro , Reciprocidade , Recompensa , Relação empregador-empregado , Teoria dos Jogos
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Vínculo e cooperação entre empregador e empregado são afetados pelo ambiente organizacional que enfatiza resultados de curto prazo. A escolha acrítica dos comportamentos competitivos por parte das organizações muitas vezes oculta os benefícios das práticas colaborativas abandonadas, bem como os prejuízos da competição. Este artigo objetiva investigar o padrão de recompensas e de desempenho nas relações entre empregados e empregadores sob a ótica da Teoria dos Jogos, nos termos das condutas cooperativas (ou colaborativas) e as desertoras (ou, não cooperativas). Trata-se de um estudo de múltiplos casos em versão adaptada do Dilema do Prisioneiro. A pesquisa, um estudo de casos múltiplos, realizada com dez empregados de uma indústria mostrou que no decorrer dos últimos sete anos as decisões do empregador quanto às recompensas não maximizaram resultados (maior recompensa para o melhor desempenho), o alto desempenho não foi reforçado e perpetuado e o baixo desempenho encontra condições para se propagar.