ID: 44674
Autoria:
Carolina Maria Mota Santos, Antonio Carvalho Neto, Mariana Caeiro, Fernanda Versiani, Mariana Geisel Martins.
Fonte:
Revista Economia & Gestão, v. 16, n. 45, p. 126-149, Outubro-Dezembro, 2016. 24 página(s).
Palavras-chave:
Barreiras , Mulheres empreendedoras , Parede de vidro , Reconhecimento social
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O objetivo deste artigo é identificar as possíveis paredes de vidro (barreiras) encontradas pelas mulheres empreendedoras na condução dos seus negócios e suas estratégias para quebrar essas paredes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva com 25 mulheres que empreenderam há, pelo menos, 5 anos. O referencial teórico explora as barreiras encontradas por mulheres empreendedoras a partir de Jonathan (2005; 2011). Além disso, trata de uma terminologia bastante utilizada para conceituar as barreiras na área da administração: Glass Ceiling (Steil, 1997; Mota Santos, Tanure, Carvalho Neto, 2014; Carvalho Neto, Tanure, Mota-Santos, 2014) e explora outra terminologia pouco retratada pela literatura: Glass Walls (Miller, Kerr, Reid, 1999). Para o tratamento dos dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa indicaram três paredes que cercam a carreira da mulher empreendedora: a primeira ocorre a partir da família, a segunda constituída por clientes, fornecedores e funcionários e, a terceira representada pela sociedade de maneira geral, ou seja, contempla pessoas que não se relacionam diretamente com a empreendedora, como vizinhos e proprietários de outros empreendimentos. Apesar destas paredes, o reconhecimento e a independência financeira influenciam essa dinâmica de forma positiva.