ID: 51131
Autoria:
Rafael Jefferson Borges, Graziela Mota Antunes Almeida, Saulo Fabiano Amâncio-Vieira.
Fonte:
Revista Eletrônica de Administração e Turismo, v. 10, n. 5, p. 1246-1266, Janeiro-Junho, 2017. 21 página(s).
Palavras-chave:
Pinhão-Manso , Processo de Institucionalização , Tecnologia
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Há mais de uma década, a cultura de Jatropha curcas (Pinhão-manso) vem sendo disseminada no Brasil. Seu biocombustível tem sido considerado uma alternativa sustentável. No entanto, existem dificuldades quanto à domesticação da referida semente. A fim de superar tal questão, a Embrapa Agroenergia, instituição pública de pesquisa, tem investido recursos em projetos com tal espécie. Para compreender como se deu a inserção da cultura desta oleaginosa no país, e como ocorreu a institucionalização de suas pesquisas, o objetivo deste estudo é analisar esse processo, identificando as etapas, desafios e resultados alcançados nos últimos anos. À luz da Teoria Institucional, principalmente com base em Tolbert e Zucker (1998), são explicadas as fases do processo de institucionalização. Além disso, os pilares institucionais propostos por Scott (1995) fundamentam a análise proposta neste artigo. Por meio de um processo metodológico qualitativo, realizou-se um estudo de caso único, que contou com alguns pesquisadores da Embrapa Agroenergia. E, após realização de uma análise de conteúdo dos dados coletados em entrevistas e documentos que englobaram levantamentos históricos, os resultados demonstram que a cultura desta semente no país encontra-se no estágio da habitualização ou pré-institucionalização, sendo que as principais barreiras para se chegar a fase seguinte são: a presença mínima de Champions, bem como as demandas de mercado em torno desta oleaginosa