ID: 31229
Autoria:
Luciano Espósito Sewaybricker.
Fonte:
Revista Eletrônica Gestão e Serviços, v. 1, n. 2, p. 162-184, Julho-Dezembro, 2010. 23 página(s).
Palavras-chave:
Ètica , felicidade , Trabalho
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Conforme o tema “felicidade” ganha relevância dentro das narrativas do campo da psicologia, sua origem e seus desdobramentos passam a ser estudados com maior atenção. De maneira geral, é atribuída a Aristóteles a origem do termo, através da concepção de eudaimonía. Para o filósofo, a felicidade não poderia ser compreendida aquém da ética e, através de uma vida de proximidade desta e reflexão, poderia se almejar uma vida feliz. Entretanto, num contexto de avanços tecnológicos, globalização e “autonomia”, uma insegurança ontológica emerge e incita o seguinte questionamento: o indivíduo é mais feliz hoje do que antigamente? Para compreender a relevância de tal pergunta, este artigo buscou identificar, de modo breve, as transformações da ética desde a Grécia Antiga até os dias atuais, quando o trabalho assume papel central. A partir do percurso traçado, foi realizada uma análise da organização capitalista do trabalho.