ID: 64701
Autoria:
Alex Santiago Nina.
Fonte:
Revista Evidenciação Contábil & Finanças, v. 9, n. 2, p. 43-60, Maio-Agosto, 2021. 18 página(s).
Palavras-chave:
Bancos , Coronavírus , Investimentos , Proventos
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Objetivo: Comparar os retornos de carteiras de investimentos com aportes mensais, para o período de 2014 a 2019, considerando três ações ordinárias do setor bancário, o Tesouro SELIC e um ativo que replica o Ibovespa. Fundamento: Os investimentos baseados em proventos têm sido estudados do ponto de vista teórico (em teorias como da Irrelevância, da Relevância, da Preferência Tributária e da Agência) e empírico (simulações de carteiras compostas por empresas boas distribuidoras de proventos). Não existe um consenso científico sobre eficácia desta abordagem, ao passo que, no Brasil, ela tem sido sustentada do ponto de vista legal (obrigatoriedade de pagamentos de proventos), metodológico (a exemplo do método Décio Bazin) e prático (resultados obtidos por investidores como Luíz Barsi Filho), destacando-se o setor bancário como um dos mais promissores. Método: Análise dos retornos e Índices de Sharpe carteiras de investimento simuladas, considerando estratégias como proventos, concentração, diversificação, preço justo e reserva de oportunidade. Resultados: Os retornos dos investimentos em ações de bancos, a partir de métodos baseados em proventos, superam os benchmarks de renda fixa e variável. Tais retornos podem ser potencializados pela adoção de mecanismos como diversificação, preço justo e reserva de oportunidade. Os momentos posteriores às quedas ocorridas em março de 2020, devido à crise do Coronavírus, foram bons para comprar ações. Contribuições: Divulgação dos benefícios do mercado acionário à população brasileira, que ainda investe pouco na bolsa de valores.