ID: 39124
Autoria:
Tatiana Marceda Bach, Claudineia Kudlawicz, Eduardo Damião da Silva.
Fonte:
Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. 14, n. 4, p. 41-62, Outubro-Dezembro, 2015. 22 página(s).
Palavras-chave:
Eficiência Financeira , Empresas de Capital Aberto , Governança Corporativa
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este estudo objetiva verificar a influência da governança corporativa na eficiência financeira de empresas brasileiras com ações listadas na BOVESPA. De natureza quantitativa-descritiva, foram analisados dados de 284 empresas no período de 2008 a 2013 para verificar a evolução ao longo dos anos da eficiência financeira e, do ano de 2013, para estimar a influência da governança corporativa. Avaliou-se a governança corporativa a partir da criação de um índice de governança (IGOV), proposto por Silveira (2004), para as dimensões acesso às informações, conteúdo das informações públicas, estrutura do conselho de administração e estrutura de propriedade e controle. O cálculo da eficiência financeira das empresas foi realizado utilizando a Análise por Envoltória de Dados (DEA) e, para sua análise, empregou-se a técnica de análise de redes sociais com o software UNCINET 6.0 e o pacote estatístico STATA 11.0. Como resultados verificou-se que a eficiência financeira dos bancos, ao longo dos seis anos analisados, manteve-se estável e superior ao das empresas, tanto em relação ao percentual equivalente de empresas com eficiência máxima, quanto em relação ao índice geral de eficiência. Verificou-se, que a governança corporativa influencia o desempenho financeiro das empresas negativamente na dimensão estrutura do conselho de administração e positivamente pela estrutura de propriedade. Os resultados para os bancos evidenciaram a influência positiva do acesso às informações e negativa para o conteúdo das informações e para a estrutura do conselho de administração. Este estudo contribui para identificação das dimensões da governança corporativa que influenciam a eficiência de empresas e bancos e também coopera com a identificação de instituições eficientes ao longo de seis anos.