ID: 67425
Autoria:
Ana Cláudia Rossetto Silva, Carlos Francisco Bitencourt Jorge, Murilo Henrique Ravanholi Zanotto, Daniel Forli Santos, Gabriel Mota Valgas Locatelli.
Fonte:
Revista Inteligência Competitiva, v. 9, n. 4, p. 15-31, Outubro-Dezembro, 2019. 17 página(s).
Palavras-chave:
Competitividade , Conflito , Educação , Inovação , Negociação
Tipo de documento: Artigo (Português)
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A complexidade e a frequências dos conflitos no ambiente educacional exigem competências, conhecimentos e habilidades dos líderes e gestores escolares e professores. Muito presente nas grandes empresas industriais e financeiras, o gerenciamento voltado a resolução de conflitos ganha cada vez mais espaço no setor educacional, como, por exemplo, entre os gestores das Instituições de Ensino Superior nos Estados Unidos e nos debates preliminares da Base Nacional Comum da Formação Docente no Brasil (BNCC), do qual um dos objetivos principais é estabelecer as bases filoeducacionais para o desenvolvimento integral docente na formação inicial e continuada dos professores da Educação Básica, incluindo as dimensões intelectual, física, social, emocional e cultural. Assim, buscase analisar qual a relação da formação docente com a importância do gerenciamento de resolução de conflitos para as organizações que buscam inovação e competitividade. Nesse caso, se torna imprescindível debater qual método de resolução de conflitos estamos falando. O Método de Negociação de Harvard recepciona o conflito nas organizações e quebra com o paradigma do uso da força e do pensamento maniqueísta no seu gerenciamento através dos seguintes debates: problemas e pessoas, interesses e posições e pensamento fixo e opções. No lugar do reducionismo, procura-se, logo, estabelecer uma postura ética na resolução de conflitos condizente com o desenvolvimento integral dos gestores escolares e dos professores previsto na BNCC.