ID: 26415
Autoria:
Fábio Frezatti, Andson Braga de Aguiar.
Fonte:
Revista Universo Contábil, v. 3, n. 3, p. 7-24, Setembro-Dezembro, 2007. 18 página(s).
Palavras-chave:
Controle gerencial , EBITDA , Fluxo de caixa operacional , Indicador financeiro , Telefonia celular
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este artigo tem por objetivo analisar o potencial e as limitações do uso do EBITDA (Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization) como indicador financeiro de longo prazo, que afeta o controle gerencial, buscando identificar impactos que ele possa gerar no planejamento e no controle das organizações se for utilizado de maneira única e priorizada. Para especificar a análise, foi escolhida a telefonia celular do Brasil, um segmento da economia que vivenciou significativo investimento na década de 90 e que, pela sua estrutura de custos fixos e pelo momento de maturação do investimento, é cobrado em termos de geração de caixa. Nesta análise, feita do ponto de vista do controle gerencial, ou seja, interno à empresa, foram consideradas as demonstrações financeiras de três empresas líderes no mercado brasileiro, demonstrando que o indicador, além de não atender as finalidades a que se destina, em termos de refletir a geração de caixa operacional, não proporciona indicações adequadas para que os gestores possam se posicionar no gerenciamento das empresas. Trata-se de uma pesquisa de avaliação que tem por objetivo demonstrar a inadequação da ferramenta para dada finalidade. Como recomendações para as entidades que, por motivos corporativos, não podem deixar de considerá-lo na sua relação com os acionistas, alguns indicadores adicionais foram sugeridos.