ID: 53360
Autoria:
Geisa Cassiana Paulino, Genilda Soares da Silva, Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão.
Fonte:
Revista Universo Contábil, v. 14, n. 3, p. 149-167, Julho-Setembro, 2018. 19 página(s).
Palavras-chave:
Disclosure , Facebook , Redes sociais , Twitter
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O objetivo deste trabalho foi de analisar a relação entre as principais práticas de disclosure voluntário, através do Twitter e do Facebook, das empresas pertencentes ao Índice Brasil (IBrX 100), e a demanda dos investidores pela informação via internet. O disclosure voluntário foi analisado por meio de um índice de disclosure voluntário (IDV), que foi criado com a combinação do índice de disclosure ambiental (IDA), estruturado por Altoé, Panhoca e Espejo (2013), com o índice de sustentabilidade, desenvolvido por Callado (2010). Aplicou-se o modelo Tobit pela natureza de distribuição censurada da variável dependente (IDV). Como variáveis explicativas, utilizou-se o quantitativo de seguidores, de curtidas e da cobertura de analistas de mercado por empresa. Os resultados para a variável quantidade de seguidores – proxy para a demanda dos usuários por informações corporativas via redes sociais – indicam que quanto mais seguidores, menor é o índice de diclosure voluntário de informações. Especificamente para este resultado, mesmo sem um teste explícito, pode-se afirmar que as empresas com maior número de seguidores são as com mais divulgações/publicações de outros tipos de informação (produtos, promoções) em suas redes sociais. No tocante ao número de curtidas efetuadas nas informações consideradas voluntárias, a relação positiva com o IDV sugere que o comportamento de visualização do usuário do Facebook e do Twitter, de informações ambientais, sociais e econômicas seria um fator determinante do nível de disclosure de informações voluntárias realizado pelas empresas.