ID: 49938
Autoria:
Silvania da Silva Onça, Diógenes de Souza Bido, Adriana dos Santos Caparróz Carvalho.
Fonte:
Organizações & Sociedade, v. 25, n. 86, p. 392-412, Julho-Setembro, 2018. 21 página(s).
Palavras-chave:
Clima para a aprendizagem grupal , Comportamentos de Aprendizagem grupal , Modelo de equações estruturais , Viés do método
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Há um aumento do reconhecimento por parte das organizações da necessidade de reestruturar o trabalho em torno de equipes, proporcionando oportunidades para os membros aprenderem com os colegas por meio do diálogo e discussão. Este estudo teve como objetivo definir e operacionalizar o clima para a aprendizagem grupal (CAG) como um preditor dos comportamentos de aprendizagem grupal. CAG foi definido e operacionalizado como uma variável latente de segunda ordem com sete dimensões, de modo a obter validade de conteúdo, convergente e discriminante. A hipótese foi testada a partir de uma amostra de 217 trabalhadores que atuam em equipe, em uma organização de desenvolvimento e treinamento para o uso de softwares. A modelagem de equações estruturais revelou que o CAG tem forte relação com os comportamentos de aprendizagem grupal. Assim, a promoção de um CAG requer que a equipe perceba que tem: apoio da gestão; tempo suficiente para realizar o trabalho e aprender; controle sobre eventos organizacionais, possiblidade de iniciar uma ação e tomar decisões; oportunidades de aprender com os especialistas; acesso fácil a informações e orientações escritas e sentimento geral de satisfação com o local de trabalho.