ID: 15205
Autoria:
Alberto M. Bento.
Fonte:
Revista de Administração Pública, v. 15, n. 3, p. 77-91, Julho-Setembro, 1981. 15 página(s).
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Os
sistemas de informação eram tratados, no passado, como assunto
tecnológico - como a parte dos sistemas computadorizados visível para os
usuários – e domínio científico livre de valores. No final dos
anos 60 este tipo de visão começou a mudar, como parte da revolução
moral e social da teoria de sistemas. Este movimento pode ser bem
entendido a partir do seguinte texto: "Não
podemos mais usar um observador competente e desinteressado para
resolver nossas divergências. Não há um 'lado de fora' que possa
observar o que acontece 'no lado de dentro', na tentativa de identificar
a realidade ... Nós não somos objetivos, no sentido tradicional de
'sermos isentos" de sermos 'não tendenciosos'. Nossa tendenciosidade é
baseada em nossa concepção (visão de mundo) de como a realidade social
funciona e do que 'faz diferença' ... portanto, nossas medidas sociais
devem ser baseadas numa política de moralidade universal - todo mundo
conta como um fim e não apenas como um meio - numa análise profunda de
como as pessoas são afetadas pela diferença que as medidas irão
produzir".