ID: 58812
Autoria:
Alice de Freitas Oleto, Diego de Sousa Guerra, José Vitor Palhares, Kely César Martins de Paiva.
Fonte:
Reuna, v. 25, n. 2, p. 53-69, Abril-Junho, 2020. 17 página(s).
Palavras-chave:
Assédio Moral , Jovens Trabalhadores , Local de Trabalho , Resiliência
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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Este estudo objetivou analisar o papel da resiliência no comportamento de jovens trabalhadores que vivenciaram o assédio moral, pela percepção dos profissionais de uma associação de ensino profissionalizante. Assim, realizou-se um estudo de caso, de natureza descritiva e abordagem qualitativa. Foram feitas entrevistas com 21 profissionais da referida associação, cujos dados foram submetidos à técnica de análise de conteúdo. Ressalte-se que a pesquisa tinha como objetivo inicialmente entrevistar os jovens trabalhadores assistidos pela associação, mas o contato direto com eles foi proibido. Percebeu-se que o assédio moral é percebido por meio de mudanças de comportamento dos jovens quando eles sofrem esse tipo de agressão, tais como isolamento, silêncio, introspecção, quietudes, ou levar as agressões na brincadeira. Também percebeu-se que os jovens tendem a ser resilientes frente às agressões sofridas para manterem seus empregos, seja por necessidade seja por gratidão. Por fim, as consequências do assédio moral que mais afetam a vida pessoal e profissional dos jovens são a desmotivação, o prejuízo ao desempenho no trabalho, a perda do prazer de trabalhar, além de baixa autoestima e problemas psicológicos. Assim, é importante que se desenvolvam e se apliquem ações contra a violência no ambiente do trabalho, promovendo um clima e ambiente saudável para os seus trabalhadores.