ID: 64628
Autoria:
Anderson Dias Brito, Allisson Silva dos Santos, Jucimar Casimiro de Andrade.
Fonte:
Teoria e Prática em Administração, v. 12, n. 1, p. 1-18, Janeiro-Junho, 2022. 18 página(s).
Palavras-chave:
Características institucionais , Finanças empresariais , Legitimidade , Teoria Institucional
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Objetivo: Esta revisão sistemática qualitativa teve por objetivo identificar os avanços dos estudos em finanças que estão utilizando a Teoria Institucional como plataforma teórica. Metodologia: Foram examinados 65 artigos, sendo 12 nacionais e 53 internacionais. Destes, foram selecionados 4 artigos de periódicos nacionais e 28 de periódicos internacionais para a realização da revisão sistemática da literatura, sendo excluídos 33 artigos por não atenderem os critérios da pesquisa de: estar relacionado ao campo das finanças e utilizar da Teoria Institucional como base para as discussões. Resultados: Os resultados demonstram o entendimento da Teoria Institucional como uma lente teórica que pode auxiliar na compreensão de fenômenos na área de finanças, como, por exemplo, governança corporativa, mensuração e divulgação do desempenho, fusões e aquisições, finanças culturais, riscos, decisões de investimento e financiamento e implicações do gerenciamento de resultados. Contribuições: Há contribuições para reforçar a Teoria Institucional, ao mostrar quanto as características institucionais interagem de maneira complementar para o desenvolvimento dos mercados financeiros ao adotarem práticas que sejam legitimadas pelos principais stakeholders. Nas contribuições para as finanças, foi possível observar um passo adiante à reestruturação do campo, ao incorporar pressões sociais e internacionais em pesquisas. Para os formuladores de políticas, reguladores e gestores, a legislação poderá ser adotada de maneira a melhorar os processos gerenciais, ou ser adotada por questões de legitimidade perante os stakeholders para garantir a sobrevivência por mais tempo. Por outro lado, a dinâmica do ambiente poderá não ser aceita pelas organizações, e essas migrarem para outros ambientes que melhor lhes convém.