ID: 44920
Autoria:
Isac de Freitas Brandão, Andressa Silva Miranda Diógenes, Mônica Cavalcanti Sá de Abreu.
Fonte:
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 19, n. 64, p. 161-179, Abril-Junho, 2017. 19 página(s).
Palavras-chave:
alocação de valor , competitividade , Responsabilidade social corporativa , setor bancário , stakeholders
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Objetivo – Investigar a relação entre as práticas de responsabilidade social corporativa (RSC) voltadas para o stakeholder funcionário e a competitividade de bancos brasileiros. Metodologia – Realizaram-se duas análises estatísticas de associação entre as proxies de competitividade e as variáveis indicativas da responsabilidade social interna: o teste de Jonckheere-Terpstra e a análise de regressão com modelagem Feasible Generalized Least Squares (FGLS). A amostra é composta por 21 bancos com ações negociadas na BM&FBovespa no período de 2010 a 2014. Resultados – As práticas de RSC voltadas aos funcionários impactam o desempenho financeiro dos bancos. A remuneração dos funcionários tem uma relação positiva com o desempenho financeiro, e o índice de terceirização tem uma relação negativa, explicadas por uma maior produtividade dos funcionários. A rotatividade de pessoal e a participação feminina nos órgãos de gestão e governança estão diretamente relacionadas com os indicadores de competitividade, de forma negativa e positiva, respectivamente, sem relação com a produtividade dos funcionários. Contribuições – Os bancos que apresentam melhores práticas de RSC com seus funcionários têm ganhos financeiros superiores e mais produtividade. Existem itens específicos com potencial para desenvolver uma posição competitiva, agregando valor às empresas e ao funcionário. A pesquisa sustenta o argumento da necessidade de os gestores identificarem práticas de RSC que adicionam valor à firma e dos benefícios oriundos da alocação de valor ao stakeholder funcionário.