ID: 55314
Autoria:
José Mauro Madeiros Velôso Soares, Arlindo Nonato Morais de Souza, Yuri Gomes Paiva Azevedo, Aneide Oliveira Araujo, Diogo Henrique Silva de Lima.
Fonte:
Revista Mineira de Contabilidade, v. 20, n. 3, p. 92-103, Setembro-Dezembro, 2019. 12 página(s).
Palavras-chave:
Aprendizagem Baseada em Casos , Método do Caso , Metodologias Ativas de Ensino
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O presente estudo busca examinar os benefícios da utilização do Método do Caso, bem como suas limitações, tendo como base a Teoria da Difusão da Inovação. O estudo enquadra-se como qualitativo, sendo a coleta de dados realizada por meio de questionários, entrevistas, grupo focal e observação participante. A unidade de análise é composta por 46 estudantes que participaram desta intervenção pedagógica, distribuídos entre uma turma de Controladoria Empresarial de graduação em Ciências Contábeis e uma turma de Marketing do curso de Administração. Adicionalmente, visando complementar os achados da pesquisa, foram coletadas informações por meio de entrevistas com os docentes das disciplinas supracitadas. Após transcrição das entrevistas e grupos focais, foi realizada a codificação aberta para posterior análise de conteúdo por meio do software Atlas.ti. Os principais resultados evidenciaram que os estudantes apresentam uma boa aceitação do Método do Caso, ainda que, em um primeiro momento, exista resistência por parte de alguns alunos. No tocante às vantagens observadas por eles, foi relatado que o método possibilita visualizar os assuntos abordados em sala de aula de forma mais holística, além de facilitar a aproximação entre a teoria e a prática profissional. Em síntese, essas evidências corroboram a perspectiva dos educadores das disciplinas, uma vez que eles também percebem as vantagens do Método do Caso no processo de ensino-aprendizagem. Por fim, verifica-se, sob a Teoria da Difusão da Inovação, que o Método de Caso possui os aspectos suficientes para ser difundido, que são a vantagem relativa, compatibilidade, complexidade, “experimentabilidade” e “observabilidade”.