ID: 57895
Autoria:
Dieggo Henrique da Silva Araujo, Aridelmo Teixeira, Leony Alexandre Gabriel Soares.
Fonte:
Contabilidade, Gestão e Governança, v. 23, n. 1, p. 56-75, Janeiro-Abril, 2020. 20 página(s).
Palavras-chave:
Audioconferência , Conteúdo informacional , Estágios de ciclo de vida
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
'Objetivo': Verificar se existe relação entre o tempo de duração do conteúdo informacional divulgado nas audioconferências e os estágios de ciclo de vida das empresas negociadas na [B]3 (Brasil, Bolsa, Balcão) entre 2007 e 2016. 'Método': Para calcular os ciclos de vida, foram utilizados os indicadores contábeis propostos por Anthony e Ramesh (1992), e, para a quantificação do conteúdo informacional, foi utilizado o modelo adaptado por Matsumoto, Pronk e Roelofsen (2011). Os dados foram coletados no sítio eletrônico de Relacionamento com Investidores (RI) das empresas e na base de dados Economática®. 'Originalidade/Relevância': Identifica fatores dos estágios do ciclo de vida das empresas que contribuem para aumento ou diminuição da duração de tempo do conteúdo informacional por meio do mecanismo das audioconferências. 'Resultados': Os resultados indicam que as audioconferências têm relação com os estágios de ciclo de vida empresarial de maturidade e declínio, o que demonstra que as empresas no estágio de declínio tendem a ter uma menor duração de tempo médio de audioconferências e uma seção de perguntas e respostas mais prolongada do que no estágio de maturidade. De forma análoga, quando as empresas divulgam maior conteúdo informacional em uma das seções da audioconferência, a outra deixa de ser informativa. 'Contribuições teóricas/metodológicas': As empresas, por estarem nos estágios de incerteza, apresentam mais conteúdo informacional como uma forma estratégica de chamarem a atenção dos agentes de mercado e, também, com vista para a redução da assimetria informacional, em linha com a base teórica apresentada no estudo.