ID: 5210
Autoria:
Cleyton de Oliveira Ritta, Sandra Rolim Ensslin, Suelen Haidar Ronchi, Sandra Rolim Ensslin.
Fonte:
Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, v. 9, n. 1, p. 62-75, Janeiro-Junho, 2010. 14 página(s).
Palavras-chave:
ativos intangíveis , BM&FBOVESPA , Evidenciação , normas internacionais e brasileiras de contabilidade , NYSE
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Com a evolução dos negócios, os elementos intangíveis passaram a ter destaque na determinação do valor das empresas. Atualmente, nas grandes corporações, o valor de mercado é superior ao valor contábil registrado; esse fato é na literatura relacionado à existência dos Ativos Intangíveis. Nesse sentido, o objetivo geral desta pesquisa é analisar as informações evidenciadas sobre os Ativos Intangíveis (AIs) nas demonstrações financeiras das empresas brasileiras que apresentaram informações financeiras à BM&FBOVESPA e à NYSE nos anos de 2006 e 2007. Os resultados deste estudo descritivo, com abordagem qualitativa dos dados, apontam que: (i) ágio (73,94%), software (15%) e direitos contratuais (8,66%) foram os elementos de AIs mais evidenciados pelas empresas; (ii) a maior participação dos AIs em relação ao ativo patrimonial total foi da empresa AMBEV com um percentual acima de 49,23% nos dois anos, e a menor participação dos AIs foi da empresa TAM com percentual inferior 0,20%; (iii) as companhias divulgaram seus relatórios financeiros no Brasil e nos Estados Unidos em conformidade com as normas vigentes; e, (iv) a empresa Copel foi a empresa que divulgou nos relatórios apresentados para a BM&FBOVESPA os itens comuns às normas nacionais e internacionais, no que tange à divulgação dos AIs. Como conclusão, o trabalho permitiu identificar que não houve privilégios de informações no que tange aos AIs nos relatórios investigados. Com isso, percebe-se que as normas brasileiras caminham para uma harmonização efetiva com as normas internacionais de Contabilidade.