ID: 31489
Autoria:
André Cutrim Carvalho, David Ferreira Carvalho, Renata Baleixo da Silva Cutrim Carvalho.
Fonte:
Amazônia, Organizações e Sustentabilidade, v. 3, n. 1, p. 87-110, Janeiro-Junho, 2014. 24 página(s).
Palavras-chave:
Competitividade sistêmica , Desenvolvimento econômico , Inovações tecnológicas
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O principal objetivo deste trabalho é discutir numa perspectiva teórica shumpeteriana a relevância estratégica normativa de uma política nacional de desenvolvimento industrial, centrada em inovações tecnológicas em um ambiente de competitividade sistêmica. O método empregado aqui envolve o método dedutivo, porque parte do geral, ou seja, da discussão sobre a política industrial brasileira, tendo como suporte a política nacional de ciência, tecnologia e inovações e, também, o método indutivo, porque considera o particular (a empresa inovadora), mas situada dentro de um sistema nacional de inovações tecnológicas envolvendo, sistemicamente, o setor privado e o setor público. Para Schumpeter, as inovações tecnológicas são indutoras do desenvolvimento econômico capitalista; portanto, somente as novas combinações que são descontínuas e que causam mutações industriais, a ponto de mudarem as estruturas de mercado no capitalismo, caracterizam o verdadeiro desenvolvimento econômico. A principal conclusão desta pesquisa revela que, no que tange à formulação de uma política industrial e tecnológica, a estruturação de uma rede nacional de inovações tecnológicas é um passo importante para estimular a geração, adoção e difusão de tecnologias. Consequentemente, uma política nacional de desenvolvimento industrial deve buscar uma articulação sistêmica com a política de inovações tecnológicas e de comércio exterior.