ID: 25642
Autoria:
Claudio Henrique da Silveira Barbedo, Gustavo Silva Araújo, Eduardo Facó Lemgruber.
Fonte:
Revista de Economia e Administração, v. 2, n. 3, p. 63-77, Julho-Setembro, 2003. 15 página(s).
Palavras-chave:
Carteira de opções , Delta-gama , Valor em risco
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
O cálculo de VaR para carteiras de opções apresenta várias dificuldades. A não linearidade e a não normalidade desses ativos faz com que essa estimativa fique bastante prejudicada, principalmente no caso de modelos paramétricos. Este artigo tem por objetivo analisar os resultados do cálculo do valor em risco de carteiras com posições compradas de opções de compra, de acordo com a metodologia delta-gama, e segundo a metodologia delta-gama-teta, a qual considera o efeito determinista da passagem do tempo no cálculo de VaR. As metodologias são avaliadas segundo o grau de "proximidade do dinheiro" e o tempo restante para o vencimento. Os testes empregados são os de Christoffersen e Lopez. Os resultados mostram que a metodologia deltagama- teta responde melhor ao teste de proporção de falhas, no caso do VaR de 95%, do que a metodologia delta-gama. Ainda assim, são verificados erros grandes nessa metodologia para opções "fora do dinheiro" e para opções com prazo mais curto.